Um esgoto a céu aberto na rua Antônio Menezes Vasconcellos Drummond, a rua do morro da Cruz, no bairro Fazenda, em Itajaí, tá tirando o sono do agente funerário Maurício Silva, 44 anos. O cheiro ruim tá rolando há anos, pertinho da casa 82. Em dias de chuva, o fedor aumenta e o esgotão manda a água suja direto pra rua. Cansado de reclamar, Maurício procurou o DIARINHO pra botar a boca no trombone.
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Ele acredita que o problema só não foi resolvido ainda por falta de vontade, já que, pra ele, dava pra enfiar um tubo, aterrar e acabar com a catingueira. Aqui é um ponto turístico, o pessoal sobe ...
Ele acredita que o problema só não foi resolvido ainda por falta de vontade, já que, pra ele, dava pra enfiar um tubo, aterrar e acabar com a catingueira. Aqui é um ponto turístico, o pessoal sobe e vê essa vala aberta. É muito feio. E Maurício até se propõe a dar fim ao cheiro de gambá. Eu mesmo poderia comprar os tubos e arrumar. Se não resolverem, vou colocar sozinho, avisa.
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O subprefeito do bairro Fazenda, Mário Cesar Melo, deu um chego no morro ontem de manhã a pedido do DIARINHO. De acordo com o abobrão, o esgoto vem das residências do alto, num total de 27 metros sem tubulação. Ele conta que Maurício tentou autorização da Famai pra fazer a tubulação no local, mas o pedido não rolou porque na época pensavam que o esgoto era um córrego.
E se fechar córrego canaliza a água pra um lado só e pode desbarrancar [o morro]. Ali é só esgoto, é uma vala. Só corre água quando chove, porque não é nascente. Na época, quando ele pediu a licença, não fez essa explicação, complementa.
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Mesmo assim, segundo Mário Cesar, alguns cuidados são necessários antes de se começar qualquer obra por ali. Máquina não cabe, a Famai não vai deixar mexer. Tem que fazer colocação dos tubos manualmente, informa. A Famai ficou de enviar fiscais dontem à tarde pra checar o tal esgoto-córrego.