A boca da barra do rio Itajaí-açu foi liberada sábado, pela manhã, para a entrada de navios. Proibida desde 20 de setembro, a entrada de navios no canal de navegação da foz fez com que cerca de 15 cargueiros deixassem de atracar nos terminais de Itajaí e Navegantes. O preju, levando em conta somente a movimentação de contêineres que deixou de ser operada, tem tudo pra passar dos R$ 20,3 milhões.
Os prejuízos do fechamento da barra ainda não foram calculados pelo trade portuário. Somente durante a semana é que a direção do porto Público deverá concluir um relatório mais detalhado sobre o ...
 
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Os prejuízos do fechamento da barra ainda não foram calculados pelo trade portuário. Somente durante a semana é que a direção do porto Público deverá concluir um relatório mais detalhado sobre o número de embarcações e tonelagem de mercadorias que deixaram de ser operadas durante os sete dias em que a barra ficou fechada, informou a assessoria de imprensa da autarquia.
Se levar em consideração a média diária de operação este ano nos terminais, os dias parados resultaram em algo perto de 12,7 mil contêineres não movimentados. Pelos cálculos do engenheiro Antônio Ayres dos Santos, superintendente da administração do Porto Público, cada contêiner gera por dia uma movimentação de aproximadamente R$ 1,6 mil, contando trampo dos trabalhadores para carregar ou descarregar navios, transporte dos caixotões pelas ruas da cidade, tempo de estocagem e trabalho de desova, por exemplo. Isso sem contar as tarifas de atracação.
É a praticagem quem sugere
São os práticos da foz do Itajaí-açu, responsáveis pela navegação do canal, que sugerem à Marinha do Brasil a interdição da barra. A decisão foi tomada no início da tarde do dia 20 de forma preventiva, informou a praticagem. Isso porque com o volume de chuvas e a aberturas das barragens no Alto e Médio Vale as correntezas passaram de dois nós (1,6 quilômetro por hora), o que levaria risco à navegação. A situação se agravou no meio da semana passada, quando a velocidade pelaqui chegou a oito nós.