O secretário de Planejamento de Balneário Camboriú, Auri Antônio Pavoni, acabou sissafando de perder o seu cargo de abobrão. Por dois votos a um, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu manter a carcada no valor de 10 salários de secretário [o que hoje dá uns 80 mil reales], mas Pavoni não fica impedido de exercer cargos públicos. Na prática, o abobrão teve sua condenação por improbidade administrativa mantida, mas o prejuízo será apenas financeiro.
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Depois da decisão, Pavoni disse ao DIARINHO que seu cargo está nas mãos do prefeito Edson Renato Periquito Dias (PMDB), que sempre lhe deu mó apoio. O mandachuva deve conversar hoje com seus advogados ...
Depois da decisão, Pavoni disse ao DIARINHO que seu cargo está nas mãos do prefeito Edson Renato Periquito Dias (PMDB), que sempre lhe deu mó apoio. O mandachuva deve conversar hoje com seus advogados pra ver se vai rolar algum tipo de recurso. Eu sempre tive a consciência tranquila. Posso ter cometido algum erro administrativo, mas nada que prejudicasse o município, muito pelo contrário, discursa Pavoni.
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A carcada veio logo em seguida à decisão da juíza da Vara da Fazenda Pública de Balneário, Adriana Lisbôa, que deu parecer contrário à ação de iniciativa popular promovida pelo movimento Salve a Rainha, contra a obra de duplicação da Estrada da Rainha, onde Auri tem uma propriedade. A intenção dos líderes era política, e a decisão da juíza Adriana Lisbôa deixa muito claro que os critérios para as obras de contenção do morro partem de princípios técnicos, discursa.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça da Santa & Bela, o Ministério Público ainda pode entrar com recurso no próprio TJ, pois a decisão não foi unânime, pra impedir o abobrão de exercer cargos públicos e ter seus direitos políticos suspensos. Outra possibilidade é recorrer aos tribunais superiores. Caso esteja insatisfeito com a carcdaa de 80 mil reales, o próprio Pavoni pode recorrer.
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O abobrão ainda não sabe como vai proceder. Em cargo público a gente tá sujeito a esse tipo de coisa e eu nunca fugi de ninguém, sigaba Pavoni, que coleciona sete processos no Tribunal de Justiça, sempre por irregularidades cometidas enquanto secretário na prefa da Maravilha do Atlântico, desde o tempo em que ainda era abobrão do ex-prefeito Rubens Spernau (PSDB).