Se depender do Tribunal de Justiça da Santa & Bela, o monitorista Luiz Carlos Flores, o Liquinha, 38 anos, vai mesmo a júri popular para responder pelo assassinato de quatro familiares na noite de 7 de dezembro do ano passado, em Penha. A decisão do desembargador Ricardo Roesler manteve o canetaço do juiz Alexandre Schramm, de Balneário Piçarras.
A decisão do desembargador foi anunciada na quinta-feira. Para o togado do Tribunalão, há provas suficientes que comprovam a materialidade do crime de homicídio. Além de manter o júri, no canetaço ...
 
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A decisão do desembargador foi anunciada na quinta-feira. Para o togado do Tribunalão, há provas suficientes que comprovam a materialidade do crime de homicídio. Além de manter o júri, no canetaço também foram negados os pedidos da defesa de Liquinha para que o processo voltasse a rolar em segredo de justiça e também para que o réu fosse internado numa clínica de dependentes químicos.
Depois de ouvir Liquinha e testemunhas do caso, o juiz Alexandre havia determinado que o assassino encarasse o júri. O motorista, que admitiu o crime, matou a marteladas e a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69, a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41, o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10, e o pai Luiz Nilo Flores, 72.
Liquinha foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, mediante dissimulação, sem possibilidade de defesa das vítimas e pela tentativa de ocultação do crime. Esse é o jeito da dona justa dizer que ele pegou a família à falsa fé e trucidou todo mundo.
A advogada Débora Salau do Nascimento, que defende Liquinha, não foi encontrada ontem à tarde para comentar o caso.