Foi identificado na tarde de ontem o corpo do jovem encontrado morto na manhã de segunda-feira, na praia de Geremias, em Itajaí. O corpo era de Wenderson Ferreira de Souza, 22 anos. Segundo a perícia, ele morreu de asfixia por afogamento. O rapaz era mineiro e estava na city peixeira há pouco mais de um mês, trabalhando como ajudante geral em uma empresa de construção civil. Quem o reconheceu foi o seu ex-padrasto, Vizley Lopes da Silva, que era o único vínculo familiar de Wenderson na cidade. O corpo está sendo levado para Belo Horizonte, onde mora a família da vítima.
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Wenderson veio da capital mineira até a city peixeira a convite de Vizley pra tentar a vida como pintor, mas acabou arrumando um emprego fixo em uma firma de construção. O ex-padrasto o viu pela ...
Wenderson veio da capital mineira até a city peixeira a convite de Vizley pra tentar a vida como pintor, mas acabou arrumando um emprego fixo em uma firma de construção. O ex-padrasto o viu pela última vez no domingo, quando se encontraram em um culto da igreja Universal do Reino de Deus. O pintor conta que conversou com o ex-enteado, que pareceu estar tranquilo. Encontrei-o no domingo de manhã, perguntei se estava tudo bem, e ele confirmou que sim, afirma.
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Vizley ficou sabendo da tragédia por uma ligação da filha, que mora em Minas Gerais e buscava notícias do irmão, pois a família já teria sido avisada da possibilidade de afogamento. O pintor conta que pessoas que trabalhavam e moravam em um alojamento com Wenderson informaram que ele teria saído de casa por volta das 11h de domingo para ir à praia. À tarde, segundo o relato dos companheiros de trampo, um mendigo apareceu no alojamento com a bicicleta e alguns pertences do afogado. O mendigo contou que Wenderson havia entregado os bens para que ele os deixasse na empresa, caso algo ocorresse.
Para o ex-padrasto, a história não está clara. Ele suspeita que alguém tenha matado o garoto. Ele era um cara que tinha medo de água, não era muito de ir para o mar. Tá muito mal esclarecida esta morte. Eu suspeito que o mataram e jogaram na água, diz Vizley, que procurou a polícia e registrou o caso.
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O boletim de ocorrência vai ser encaminhado para a divisão de investigação criminal. Se a suspeita de homicídio não for confirmada, a ocorrência vai para a 1ª DP de Itajaí, que vai averiguar se há indício de outro crime.