Apesar de ensolarada, a manhã de ontem foi de tristeza para amigos e familiares de Jeferson Rech, 18 anos. O garoto estava internado na UTI do hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, desde o dia 1º de novembro, após ter sido baleado. A ironia é que Jeferson perdeu a vida porque quis prestar uma última homenagem ao amigo Jean Marcos Gonçalves, 20, assassinado dentro do camelódromo de Balneário, dia 31 de outubro. O velório aconteceu na igreja evangélica Ministério Só Deus Salva, no final da rua Angelina. O enterro foi no cemitério da Barra.
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Segundo um tio do rapaz, que preferiu não se identificar, Jeferson morava na rua Corupá, bairro dos Municípios, com a irmã e o cunhado. Há três anos, ele trabalhava como pintor. A escola, ele já ...
Segundo um tio do rapaz, que preferiu não se identificar, Jeferson morava na rua Corupá, bairro dos Municípios, com a irmã e o cunhado. Há três anos, ele trabalhava como pintor. A escola, ele já tinha largado fazia tempo. Entre os amigos, ninguém quis comentar a tragédia nem se suspeitavam de alguém.
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Jeferson e outro menor foram baleados na saída da capela mortuária da avenida Santa Catarina, em Camboriú, onde o corpo do amigo Jean Marcos Gonçalves estava sendo velado. Eles estavam num Uninho quando uma moto se aproximou e o garupa meteu bala pra cima do carango. Dos seis disparos, dois acertaram Jeferson e um acertou o adolescente de 16 anos no braço. O tiro atingiu o pescoço de Jefeson e perfurou a traqueia, o que causou a morte, segundo o instituto Médico Legal (IML). O menor passa bem. A polícia ainda não tem suspeitos para o assassinato.
Assassino confessou o crime
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O delegado da divisão de Investigação Criminal (DIC), Osnei Valdir, já identificou e interrogou o autor do assassinato de Jean. Interrogamos o suspeito, e ele confessou o crime. É um rolo em família, contou, sem informar o nome do criminoso. O cara vai responder pelo assassinato em liberdade.
Jean foi fuzilado na tarde do dia 31 de outubro, enquanto saía do camelódromo da rua 1500, no centro de Balneário Camboriú. Ele tinha acabado de comprar um celular quando foi surpreendido por um pistoleiro. O cara atirou duas vezes, Jean ainda tentou correr, mas morreu no corredor do camelô. A suspeita era de que o crime teria sido passional.