Itajaí

Itajaí dá show, e regata pode voltar à city peixeira

Surpreendente. Esta é a palavra utilizada por Thierry Verhnes, diretor técnico da Transat Jacques Vabre, para a chegada da regata em Itajaí. Ele valoriza dois aspectos que foram destaques na organização peixeira. E a junção desses dois itens é que pode garantir o retorno da regatona a Itajaí, em 2015.

O primeiro deles foi o trabalho da equipe peixeira. Thierry conta que ficou surpreso com a dedicação, a motivação e o sorriso no rosto qdos envolvidos, mesmo após noites em claro. “Todos trabalharam ...

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O primeiro deles foi o trabalho da equipe peixeira. Thierry conta que ficou surpreso com a dedicação, a motivação e o sorriso no rosto qdos envolvidos, mesmo após noites em claro. “Todos trabalharam muito, e o evento foi realmente um sucesso”, elogia.

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O segundo destaque foi a presença do público. Em 20 anos de Jacques Vabre, nunca a regata teve uma chegada tão empolgante. Segundo o diretor, sempre há muita festa na saída dos barcos em Le Havre, na França. No entanto, quando chegavam ao destino final da prova, meia dúzia de gatos pingados aparecia pra aplaudir os heróis do mar. Já em Itajaí, os velejadores foram recebidos com fogos de artifício, música ao vivo e com o agito do povão, que se empoleirava nos alambrados da Vila da Regata.

Thierry acredita que a diversidade de atrações na vila foi essencial pra transformar o evento num atrativo para a família. “Eram muitas atrações, por isso a vila estava sempre cheia. Isso é surpresa para nós. Agora, além de uma partida emocionante na França, tivemos também um porto de chegada fantástico. O evento foi surpreendente”, assegura.

O diretor ainda não pode garantir que a próxima edição da Jacques Vabre terá como destino Itajaí, mas não esconde seu desejo. “A minha expectativa é de voltar a Itajaí daqui a dois anos”.

Lendas, curiosidades, micos e bafões da gringalhada francesa em Itajaí

Em duas semanas do evento Aventura pelos Mares do Mundo, uma onda francesa de gringos invadiu Itajaí. Graças à regata Transat Jacques Vabre, os estrangeiros lotaram três hotéis da city peixeira, curtiram bares e restaurantes e, claro, voltam pra casa com muitas histórias para contar. Confira alguns causos dessa aventura que foi regada a calor humano, praia, caipirinha, samba e muitas risadas.

Caipirinhas

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A primeira coisa que os gringos faziam quando pisavam em terra firme era virar um copo da manjada mistura de gelo, limão, açúcar e cachaça. Os gringos ficavam enlouquecidos com a caipirinha e tomavam uma atrás da outra. Pra amenizar o efeito do álcool, entre um gole e outro, costumavam comer muitas bananas. No entanto, houve um chato que achasse a bebida fraca. Pra encorpar o drinque, um barman adicionou álcool de cozinha. E não é que o pinguço curtiu a mistura?

Vegetariano perdido

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Na contramão da gula dos franceses, um jornalista escocês passou toda a estada em Itajaí comendo pão com ovo, macarrão sem carne e batatas-fritas. Isso porque há mais de 15 anos o cara é vegetariano e não abriu mão do estilo de vida mesmo longe de casa. Dos restaurantes peixeiros, ele gostou mesmo foi da lanchonete Dusky. O gringo até pediu pra levar um uniforme dos garçons de lembrança pra Escócia e teve o desejo atendido. Porque não apresentaram o Univital e o Eden pra ele?!

Peladão

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Como na França a mulherada pode fazer topless, de boa, na praia, tem gringo que pensou que no Brasil era tudo liberado. Num fim de tarde em Cabeçudas, um jornalista francês resolveu dar um mergulho como veio ao mundo. Ele entrou na água, tirou a cueca e ficou nadando peladão. Que estava por perto ficou assustado e chamou a polícia. Resultado: o gringo foi levado à delegacia pra se explicar, mas acabou liberado.

Mergulho noturno

Os velejadores da categoria Imoca organizaram uma festa na praia da Atalaia pra comemorar a chegada a Itajaí. Com caipirinha e frutas à vontade, um russo se destacou de todos os convidados. Alto e grande, com a pele rosada e cabelos loiros batendo nos ombros, ele estava de aniversário. Pra brincar com o gringo, um jornalista brasileiro disse que aqui é tradição tomar banho de mar quando se completa mais um ano de vida. E não deu outra. Imediatamente, o gringo tirou as roupas, exibiu a cueca branca e, eufórico, entrou na água em plena madruga.

Bigodão

Um membro da equipe Oman Air chamava a atenção onde quer que fosse. Australiano do cabelo loiro, ele carregava um baita bigode que não era aparado há quase um mês. Charmoso ou não, o bigodão faz parte de uma campanha que iniciou na Austrália, em 2003, para conscientizar a homarada sobre o câncer de próstata. Quem adere à ação deve entrar o mês de novembro de cara limpa e deixar o bigode crescer durante 30 dias. Nos corredores da Vila da Regata, ele ficou conhecido como “Big Moustache” (“bigodão” em português).

Estoque de Havaianas

Os modelos e tamanhos podem variar, mas os presentes de Natal na Europa vão se resumir a um só: Havaianas. Quem veio pra Itajaí fez questão de encher a mala com os chinelos de borracha. Só uma assessora de comunicação da Jacques Vabre comprou 25 pares. Também, com o euro valendo mais de R$ 3, uma Havaiana custa pra eles cerca de 10 pilas.

Olha o porcão

Os dias foram se passando, e o cesto de roupa suja acumulou. O jeito era encontrar uma lavanderia, comprar roupas novas ou improvisar. Um francês estava com a camiseta tão suja que um colega, incomodado, pediu pra ele se trocar. Como ele não tinha mais roupa limpa, foi ao banheiro, virou a camisa do avesso e, pra disfarçar a imundície, vestiu a blusa ao contrário. Se a moda pega...

Samba

Eles até tentaram. Um passinho pra lá, outro pra cá. Dá uma voltinha, balança o bumbum. Em passos desajeitados e com os dedinhos pra cima, os franceses queriam aprender o gingado brasileiro. A brincadeira e as risadas foram garantidas, mas os gringos precisariam de mais algumas aulinhas pra desenferrujar. Quem mandou bem foi uma franco-portuguesa que mora em Paris. Sempre com sorriso de orelha a orelha, a guria deu um show de samba e deixou muito peixeiro dicara com tanta desenvoltura. A gringa requebrou em um bar da Atalaia.

Caiu no rio

Sempre saltitante, a sambista franco-portuguesa levou o maior susto durante a chegada de um dos veleiros, numa madrugada. Ela acompanhava o barcão se aproximar da Vila da Regata na área VIP do píer quando pisou em falso e caiu no rio Itajaí-açu. Apesar do acidente, ela se safou bem, mas vai voltar pra França sem celular. O aparelho caiu na água e já era.






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