Virados em lixões. Nesse estado estão muito terrenos baldios espalhados por Balneário Camboriú. De saco cheio com a situação, o comerciante José Marcos de Oliveira, 66 anos, resolveu procurar o DIARINHO pra reclamar. A temporada tá chegando, e a cidade tá toda suja, carca. A porquice varia: vai de restos de construção, lixo doméstico, sofás e até televisores jogados.
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O aposentado Jackson Luís Bonvim, 51, mora na rua Uruguai, no bairro das Nações, e concorda com José, que é morador da Vila Real. Aqui limparam os entulhos de obra, mas o pessoal já jogou lixo ...
O aposentado Jackson Luís Bonvim, 51, mora na rua Uruguai, no bairro das Nações, e concorda com José, que é morador da Vila Real. Aqui limparam os entulhos de obra, mas o pessoal já jogou lixo de novo, conta, sobre o terreno de frente pra baia nº 363. Na opinião de Jackson, o perrengue seria bem menor se o proprietário cercasse o local. E esta é a recomendação da secretaria de Obras da Maravilha do Atlântico. Os donos dos terrenos é que são responsáveis pela área.
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Sem arrego
Desde fevereiro, o Reino da Dinamarca tem aplicado com mais rigor uma lei de março de 1989, que exige que os proprietários de imóveis e terrenos sem construção mantenham os locais limpos, capinados e drenados. Antes disso, a secretaria de Obras deslocava máquinas e peões pra garibar os terrenos particulares.
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Segundo o abobrão responsável pela pasta, Elton Garcia, atualmente existem 300 terrenos em Balneário autuados por descumprir a lei. A multa varia de acordo com o tamanho: pros que têm extensão de 150 m², o preju é de R$ 1506, independentemente da quantidade de entulho ou mato que exista no terreno. Se tiver só cinco metros de terreno sujo, a multa é a mesma, frisa. Caso o dono não pague dentro do prazo, é novamente autuado e a dor no bolso dobra. É cobrado também no IPTU e vai pra dívida ativa, explica. Quem quiser denunciar outros terrenos com sujeira, entulho ou matagal pode discar (47) 3360-7287 ou (47) 3363-2930 e soltar o verbo.