Hoje é dia de bater o cartão e tocar o bonde pra câmara de vereadores de Balneário Piçarras. Às 18h inicia a audiência pública que vai discutir as modificações no plano diretor da city. O povão pode meter o bedelho com críticas e sugestões. As principais mudanças propostas são sobre o zoneamento às margens da BR-101, liberação de atividades comerciais em toda a avenida Emanuel Pinto, complementos ao código de obras e sistema hidrossanitário.
Criado em 2009, esta é a primeira revisão do plano diretor de Piçarras. As alterações no documento foram propostas pelo conselho Municipal da Cidade e buscam deixar o texto da lei mais específico ...
 
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Criado em 2009, esta é a primeira revisão do plano diretor de Piçarras. As alterações no documento foram propostas pelo conselho Municipal da Cidade e buscam deixar o texto da lei mais específico. Na questão do zoneamento, uso e ocupação do solo, pretende-se ampliar a área de edificação às margens da BR-101. Segundo informações da secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e Sustentável, muitas empresas deixaram de se instalar na city porque a área de ocupação é restrita nessa região. Já no centro, a avenida Emanuel Pinto atual é dividida: um lado é comercial, o outro lado residencial. A intenção é permitir a instalação de lojas por todos os cantos e transformar o local em um grande centro comercial.
O item que trata do código de obras de Piçarras também vai sofrer alterações significativas. Como o atual texto é pouco específico, muitas construções acabam sendo feitas nas coxas e a prefa faz vistas grossas pras enjambrações. Pra acabar com o amadorismo, o plano diretor vai estipular regras rigorosas pra quem quiser fazer um puxadinho na ex-Capital das Praias sem Praia. Serão estabelecidos critérios sanitários, dimensões e recuos. No entanto, pra construção de prédios, fica mantido o número máximo de 19 pavimentos somente nas avenidas principais da city.
Outro item que vai ser complementado é o do sistema hidrossanitário. Como não há rede coletora de esgoto em Piçarras, os moradores precisam instalar o próprio sistema de tratamento, que depois vai parar na rede pluvial. No entanto, a prefa tá com a pulga atrás da orelha quanto à qualidade do trampo de algumas empresas do setor. Isso porque o atual plano diretor não especifica como devem ser os certificados de instalação do sistema, e daí pintam gambiarras em toda a city. A intenção é cobrar a apresentação de projetos detalhados sobre cada sistema de coleta instalado.
Todas as alterações precisam passar pelo crivo da população. Durante a audiência pública de hoje, todos os itens modificados serão discutidos e a galera poderá tirar dúvidas, concordar, discordar ou sugerir coisas novas. Depois, o papéli será encaminhado pra câmara de Vereadores pra aprovação dos parlamentares.