Itajaí

Altamir Andrade, jornalista e ativista ambiental

É difícil dizer qual faceta da personalidade do itajaiense Altamir Andrade chama mais atenção. Se a do jornalista ambientalmente engajado; se a do cicloativista que surpreendentemente há oito anos não anda de veículo motorizado na maior cidade do Estado e chega a percorrer 300 quilômetros diários numa bicicleta; seja do defensor social – um dos quatro com o mesmo título – eleito para o período de 2012 a 2016 pela ONU a fim de denunciar crimes ambientais.

Há ainda o Altamir professor do Clube de Oratória e Liderança (COL), de Joinville; o Altamir naturista, pioneiro da prática na Praia do Pinho, o saxofonista, o militante da descriminalização da maconha e também o blogueiro ou o chef de cozinha.

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Esse peixeiro que está radicado em Joinville desde 1977, proprietário de cinco jornais alternativos entre publicações mensais e quinzenais que chegam a mais de 30 mil exemplares, é o cara que não tem medo de denunciar crimes ambientais na mata atlântica em Garuva ou na contaminação da Baía da Babitonga, em Joinville, e quer saber quais os impactos ambientais da BMW em Araquari. Tudo isso lhe rendeu o reconhecimento da ONU, mas também muitas ameaças. Conheça um pouco das ideias de Altamir Andrade nesse Entrevistão de Juvan Neto com fotos e vídeos de Elton Damásio.

"Mais da metade da população de Santa Catarina não tem o direito de fazer uma denúncia de crime ambiental”

“Uma política sacana da Fatma impede a denúncia de crime ambiental”

Raio X

Nome: Altamir Andrade

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Idade: 56 anos

Naturalidade: Itajaí. “Ali na rua Tubarão, na frente do Saco da Fazenda”, faz questão de frisar.

Profissão: Jornalista, blogueiro, ambientalista e cicloativista. Sócio-fundador da OSCIP Instituto Viva o Cachoeira e educador ambiental voluntário do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental de Santa Catarina, desde 2008

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Formação: Jornalista formado em Comunicação Social no Ielusc. Atua no jornalismo ambiental, e é “Parceiro da Paz e da Sustentabilidade” de 2012 a 2016, título conferido pela ONU, pelo qual hoje é um defensor social da natureza.

Prêmios: 4º Prêmio Fatma de Jornalismo na categoria “Jornal Ambientalmente Responsável” em 2011 e “Prêmio Casan de Jornalismo de 2012”.

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DIARINHO – Altamir, qual é o conceito de “cicloativista”? O ativismo ambiental nós já conhecemos, mas o cicloativismo surge como uma diferenciação desse conceito clássico de ecologista?

Altamir Andrade – Bem, eu tomei a decisão de não ter mais nenhum veículo motorizado em 2007. E aí comecei a mudar toda minha vida. Eu já tive na minha garagem cinco veículos motorizados – lancha, moto, carro com tração nas quatro rodas, carro conversível, carro utilitário. Em 2009 comecei a viver sem eles. Fui vendendo todos. E hoje tenho quatro bicicletas, minha prioridade é me transportar com a bicicleta. Às vezes até vou a Itajaí, onde mora minha família, de bicicleta. Almoço com minha mãe e volto. Viagens longas, de 100, 150 quilômetros, num final de semana, é muito tranquilo. Joinville, que já foi a cidade das bicicletas, perdeu isso porque se transformou numa cidade igual a todas as outras, em que as políticas públicas são feitas para o carro. Mas não foi difícil do cicloativismo retomar a bicicleta como meio de transporte. Joinville já tem mais de 100 quilômetros de ciclofaixas e a previsão é de ter mais 500 quilômetros nos próximos 20 anos. Mas é arriscado, ser ciclista no dia-a-dia, você tem que estar pedalando tempo todo numa direção defensiva. Eu não faço uma única saída da minha casa até o centro da cidade em que no mínimo em não tenha sido quase atropelado ou atropelado uma vez nesse trajeto, que é de menos de dois quilômetros. Ouvir de um motorista “Vai pedalar na praça, vagabundo!” é muito comum. Então eu sou um vagabundo... Eu, que poderia ter cinco carros e não tenho, que sou um carro a menos na cidade, estou dando espaço ao motorista, e não estou poluindo. O cara está botando veneno no ar que eu respiro e o vagabundo sou eu [risos]. Em 2007, quando eu tomei a decisão pela bicicleta, eu estava tomando banho, o sabonete caiu no meu pé e fui olhar para baixo e não vi o sabonete! Eu estava eunuco! Minha barriga estava tomando conta! Ali eu vi... cara, que vida é essa que estou levando, que sedentarismo é esse? Bem, a minha barriga diminuiu consideravelmente, a minha saúde melhorou. E faz três anos que cancelei meu plano de doença, que todo mundo chama de plano de saúde. Não preciso! Sou muito saudável, às portas dos 60 anos. E assim: pega essa moçada que tem carro e vamos fazer um pedal, uma corrida, atividade física, e tem neguinho que vai sofrer para me acompanhar! Hoje quando o sabonete cai no chão, minha autoestima vai lá em cima [muitos risos].

DIARINHO – Você é de Itajaí, conhece bem a cidade. Jandir Bellini avançou em ciclofaixas também, são vários quilômetros, como na rua Blumenau. Mas Itajaí ou Joinville são próprias para a bicicleta? Porque por exemplo, Amsterdã tem uma geografia privilegiadíssima para o ciclismo, mas cidades com morros não...

Altamir Andrade – Joinville e Itajaí são cidades com poucos morros. Eu moro num dos morros de Joinville, o dos Atiradores. E hoje a maioria das bicicletas têm marcha. Então, mesmo nos morros, se pedala com facilidade. Itajaí também é plana, como Balneário Camboriú. Mas independente disso, estive agora recentemente em Belo Horizonte. É muito morro, mas a capital mineira também vem sendo tomada pelas bicicletas. E hoje pode-se comprar equipamentos razoáveis, com marcha, e pode-se subir o morro pedalando.

DIARINHO – Você participou do 2º Fórum Mundial da Bicicleta, em Porto Alegre. Como foi isso?

Altamir Andrade – Eu fui convidado na ocasião, com cicloativistas do mundo inteiro. Pude contar essa minha experiência de ter abdicado do carro, e foi uma surpresa muito grande ter sido convidado. Eu escrevia sobre minha experiência no blog e aí me convidaram. Minha palestra foi uma das mais disputadas.

DIARINHO – Como você tem visto o desempenho do prefeito paulista Fernando Haddad na questão do incentivo ao ciclismo e à implantação da ciclovia?

Altamir Andrade – Independente de partido político, Fernando Haddad como governante, é um visionário... dizer visionário é até absurdo, pois ele está até atrasado, fazendo o que outros políticos não fizeram: montar uma política pública onde o homem, o pedestre, a bicicleta, que é o veículo que nos permite deslocar mais rapidamente do que a pé, sejam valorizados. Ele faz aquilo que os governantes dos países mais avançados estão fazendo. O problema é que estamos vivendo um momento de muito ódio na vida do cidadão, dos brasileiros, onde políticos oposicionistas estão alimentando uma política odiosa como eu nunca vi na minha vida. E assim: não sou petista, eu era inimigo público do governo do PT aqui em Joinville, eu os denunciei também. Mas não é essa a questão. A questão é que a política do Fernando Haddad é acertada, e como ele é do PT, essa oposição odiosa decidiu marginalizar o ciclista. A inauguração da avenida Paulista aberta para o povo, e sua ciclovia, não tomou um metro do que era do carro. Politizaram partidariamente o cicloativismo!

DIARINHO – A sua paixão pelo meio ambiente tem algo a ver com o naturismo, Altamir? Porque você, como itajaiense, foi um dos primeiros naturistas do estado, um pioneiro lá na praia do Pinho...

Altamir Andrade – Acho que isso está na minha índole. A praia do Pinho foi o primeiro contato com a natureza, a nudez, naquele momento em que a prática não existia, em que era crime. Não tenho ido mais para lá, mas tenho frequentado outros lugares onde a prática da nudez é coisa sadia. Esses ambientes de nudismo trazem algo que é muito comum nas comunidades indígenas na sua forma mais natural, que é conviver na natureza, completamente nu, sem interferências da nossa urbanidade, da nossa civilização. E ali, sinceramente, a nudez foi quem me levou à natureza, à praia, ao campo, e que despertou minha natureza ambientalista. Foi esse movimento iniciado lá em 1975, 1976. Não tinha acesso, só por barco ou uma trilha muito difícil. Infelizmente, a gente vive numa sociedade que é muito sensual, mas a prática da nudez como filosofia não tem como base a sensualidade e a sexualidade. Ela visa o convívio mais próximo da pessoa com sua essência. E eu não estou afastado: moro aqui na minha trilha na mata atlântica, que é particular, e vivo pelado. É uma pena que nossa sociedade transforma a nudez em sinônimo de sexo ou sacanagem.

DIARINHO – Você tem feito ampla campanha pela descriminalização da maconha. Quais os pontos que te levam a achar que essa droga deve ser liberada?

Altamir Andrade – É uma razão simples: eu não conheço um maconheiro que seja perigoso. Os traficantes são perigosos. A canabis foi uma erva liberada no Brasil até os anos 30 ou 40. E aí se criminalizou a maconha. Até então fumavam comedidamente como remédio, pois ela tem uma função medicinal fantástica. E o grande problema hoje da criminalização da maconha é o que aconteceu lá nos EUA, nos tempos da lei seca. Criminalizaram o álcool e o crime tomou conta da distribuição e comércio da bebida. Foi um dos momentos piores da história dos EUA. Depois se discriminalizou. Hoje a criminalização da maconha sustenta a indústria do crime, e inclusive a banda podre da polícia, que é minoria, mas que se sustenta! Hoje os governos gastam fortunas enxugando gelo, com viaturas, policiais, para prender o cara que fuma um baseadozinho e não incomoda ninguém. Ao descriminalizar vamos resolver um problema de segurança pública. Vai sobrar tanta viatura, tanta delegacia, tanto policial pra resolver crimes de verdade e combater as drogas mais pesadas, o traficante. Tem que combater o tráfico, isso sim. O dependente de maconha ou mesmo cocaína não é criminoso, é caso de saúde pública. E esse discurso de que maconha é porta para drogas mais pesadas é discurso de senso comum, plantado, mentiroso! Eu não fumo cigarro, e como a maconha é proibida, eu produzo o THC, que é o princípio da maconha, a partir de uma fruta. E ninguém pode me proibir. Na minha casa eu produzo, tenho minha produção do tetra-hidrocarbinol, que eu extraio de uma fruta. Uma fruta! Eu fumo uma fruta. Não sou dependente de álcool, não fumo cigarro convencional, e fumo meu baseadozinho de fruta, que tem THC...

DIARINHO – Altamir, você sinalizou sua insatisfação com a Fundação do Meio Ambiente do Estado, a Fatma, com relação à ferramenta para o registro de denúncias ambientais via internet. Fazer uma denúncia ambiental hoje é complicado?

Altamir Andrade – É. Recebemos a denúncia ambiental de um crime que acontece em Garuva, feita várias vezes, e que não teve resultados. Fiz a reportagem, peguei todos os elementos, fotografias, dados, informações, e como defensor social que sou, título da ONU, fui pessoalmente até a Fatma fazer a denúncia. E minha surpresa quando disseram que a Fatma não aceita denúncias presenciais. Tomei um choque, pois tinha de fazer pela internet. Peguei o computador, fiz todos os processos, enviei os arquivos nos tamanhos corretos, e não consegui. Ou o sistema estava pesado, ou caía, e não consegui. Não tive dúvida: entrei com uma denúncia no Ministério Público Federal e Estadual, porque a Fatma criou uma norma totalmente excludente, criminosa em que só aceita denúncias ambientais pela internet. Ora, nós temos pouco mais de 3% de catarinenses que são analfabetos, mas mais de 50% dos domicílios catarinenses não têm computador e não têm acesso à internet. A grande maioria da população catarinense que está protegendo nossas matas, é o justamente o pequeno agricultor, da comunidade rural. Esse não tem computador nem internet, há os que são analfabetos ou analfabetos funcionais. Ou seja, a norma que o órgão ambiental estadual nos impõe é: mais da metade da população de Santa Catarina não tem o direito de fazer uma denúncia de crime ambiental. Uma sacanagem muito grande, a Fatma tem uma política pública sacana que impede a denúncia e quer beneficiar a prática do crime ambiental!

DIARINHO – Você tem também criticado ações do Governo do Estado e mais recentemente, até a nova montadora da BMW em Araquari. O que tem acontecido?

Altamir Andrade – Desde que a montadora estava vindo para cá, eu estava tentando entender que benefícios essa empresa estava ganhando para se instalar em Araquari. Eu nunca consegui essas informações nem no município nem no governo do Estado. Na época o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Paulinho Bornhausen, dizia que era segredo. Outro absurdo! O governo não foi transparente. Eu continuo tentando saber os benefícios e essa caixa-preta não se abre! O discurso era de que se abrisse antes, outros municípios ou estados poderiam ter acesso e levar a BMW. Agora já está aqui. Porque não se abre essa caixa-preta? Acabei, como cicloativista, integrando um recente documentário, o “Bike versus carros”, produzido por um cineasta sueco, e descobrimos nessa produção que Ângela Merkel ganhou da BMW um milhão de euros para sua reeleição, do dono da BMW, para que ela facilitasse uma lei ambiental. Estamos falando de padrão alemão de qualidade, que é referência! Isso tudo foi denunciado no documentário. Mas é claro que aqui no Brasil nossos políticos não são tão corruptos quanto os políticos alemães. Entretanto, é possível que possa haver alguma corrupção nos governos municipal, estadual ou federal. E é isso que estou tentando descobrir, se houve uma corrupçãozinha mínima. Mas eu sou teimoso. Em meu livro “O gigante acuado” e nos jornais denuncio um dos maiores crimes ambientais do hemisfério sul do planeta, que é da Tupy, uma das maiores fundições do mundo em seu setor, que em parceria com o Governo do Estado criou uma lei totalmente inconstitucional, contra a qual estamos com uma ação na Justiça. A Tupy pega a sua areia industrial de fundição, com fenóis cancerígenos e joga por aí. Contaminou o solo joinvilense de forma que hoje é proibido abrir um poço e tomar água em Joinville. É proibido, não pode, tá tudo contaminado! E agora eles podem pegar aquela areia toda e fazer tijolo, artefatos de cimento, escolas públicas estão recebendo calçadas com areia feita pela Tupy, porque tem lei estadual que permite. O Paulinho Bornhausen que assinou a lei que permite isso. Então sou um cara teimoso e com a Defensoria Social que integro e com as entidades que me apoiam, ainda vamos revogar essa lei. E não vou desistir.

DIARINHO – Em termos ambientais, quais os maiores problemas regionais que você apontaria em cidades como Balneário Camboriú, a própria Itajaí, Penha, Barra Velha ou mesmo Araquari e Joinville?

Altamir Andrade – O maior crime ambiental que está aqui e se alastra é a questão das areias de fundição. Isso é gravíssimo. Fora isso, o que a gente percebe é um movimento grande com políticas públicas de governo e órgãos ambientais desestruturados de forma muito bem pensada pelos governos, para não ter competência de fiscalização; há esse movimento grande para investimento em urbanização da nossa costa litorânea, com uma desculpa de que estamos deixando de nos transformar em um estado ainda mais rico, de termos marinas para os milionários do mundo poderem usufruir da nossa costa litorânea. É um discurso que beneficia os milionários, e não a população catarinense. Aquelas marinas são muito fechadas; o milionário fica ali no iate dele, mas são eles que acabam ocupando os espaços naturais mais privilegiados da humanidade: o nosso território litorâneo. É um processo extremamente excludente. Eu não estou dizendo que não tem que ser feitas marinas; é claro que o milionário pode ser beneficiado com alguns espaços. Mas a população como um todo deve ser a mais privilegiada. A praia é um espaço social dos mais populares. Tá ali, de graça, ambiente de lazer, de encontro. Daqui a pouco vira uma marina e a gente não consegue mais chegar lá porque está dominada pelos milionários. Outro absurdo é o descaso com os remanescentes de mata atlântica, como estamos vendo na região do Barranco, em Garuva: mata atlântica sendo loteada criminosamente. A polícia Ambiental não pôde ir lá porque não tinha combustível, não tinha carro, não tinha gente. Vejam o absurdo!



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