O caminhoneiro Sandro Rudimar de Souza Campos, 42 anos, passou um susto daqueles no fim da manhã de sábado, quando o bruto que ele dirigia tombou na entrada do trevo de aceso a Navegantes, na BR-101. Segundo a polícia Rodoviária Federal, o motorista falou que o caminhão tombou porque a carga do contêiner balançou durante a curva. Por sorte, ninguém teve ferimentos sérios.
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O acidente rolou por volta das 10h30, no trevo de acesso a Navegantes. O caminhão, placa MAO 4533 (Catanduva), que transportava chapas de MDF, deixou a Teporti, em Itajaí, e se dirigia ao porto ...
O acidente rolou por volta das 10h30, no trevo de acesso a Navegantes. O caminhão, placa MAO 4533 (Catanduva), que transportava chapas de MDF, deixou a Teporti, em Itajaí, e se dirigia ao porto dengo-dengo pela BR-101. Após descer a ponte sobre o rio Itajaí-açu, virou à direita, pra entrar na city dengo-dengo. Eu não vinha rápido. Estava até bem devagar, lembra o motora.
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Sandro perdeu o controle da direção durante a manobra e viu o bruto tombar, aos poucos, pro lado esquerdo. Segundo ele, a ausência de marcas de freada no asfalto comprovam que o caminhão vinha a uma velocidade compatível com o trecho. A carga, que deve ter umas 35 toneladas, correu pro lado. Nesses casos, não tem o que fazer, acrescenta.
Apesar da tensão, Sandro garante que manteve a calma, mesmo quando viu que o bruto tombava, lentamente. Ele foi devagarinho, se inclinando. Quando vi que ia virar, apenas me encolhi e fiquei esperando, lembra. O caminhão se escorou num poste que tinha na curva e por muito pouco não caiu numa vala. Sandro acredita que o poste ajudou a amortecer a queda. Se não fosse o poste, provavelmente teria me machucado mais, garante.
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O caminhoneiro teve ferimentos nas mãos, provocados pelo vidro do para-brisas, que quebrou no impacto. Também machucou a perna esquerda, mas não precisou de auxílio pra sair da boleia. O macaco que eu carrego no caminhão caiu em cima da perna [esquerda] quando a carreta virou. Tá doendo um pouquinho, mas nada demais, concluiu o motora. Este foi o primeiro acidente sofrido por Sandro, que trabalha como motorista há 23 anos. A carreta tombada foi removida por um guincho ainda no sábado.