Itajaí

Padaria é assaltada duas vezes em menos de quatro horas

Um dos bandidos foi reconhecido por outros crimes e está preso

Num intervalo de menos de quatro horas, a padaria Nostro Pane, em Camboriú, foi assaltada duas vezes. Os crimes rolaram na tarde de quinta-feira na padoca que fica no número 87 da rua Rio Amazonas, no bairro Rio Pequeno. No mesmo dia, policiais militares de Balneário Camboriú prenderam dois suspeitos na avenida Atlântica. Rafael de Almeida da Silva, 18, e o dimenor D.F.F.D., 17, foram reconhecidos pelas vítimas como sendo os bandidos que invadiram o local e fizeram o primeiro assalto do dia. A dupla que cometeu o segundo crime não foi encontrada.

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Carina Ribeiro, 23, atendente da padaria, diz que um rapaz chegou pouco antes das 16h, pediu cigarro, disfarçando, e na sequência mostrou o trabuco e anunciou o assalto. Depois de pegar cerca de ...

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Carina Ribeiro, 23, atendente da padaria, diz que um rapaz chegou pouco antes das 16h, pediu cigarro, disfarçando, e na sequência mostrou o trabuco e anunciou o assalto. Depois de pegar cerca de R$ 150 do caixa, ele ainda mandou a mina dar o celular. “Eu disse que eles já estavam levando todo o dinheiro, mas ainda queriam o celular”, conta.

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A funcionária teve sorte, e o malaco saiu apenas com a grana da patroa. O safado montou numa motoca CG 150, onde o comparsa o esperava, e vazou. Quase quatro horas depois, a cena se repetiu. Desta vez, Carina estava na porta da padaria e acompanhou tudo de longe. A mana dela, que também trampa na Nostro Pane, Carolina Ribeiro da Luz, 16, era quem estava no balcão e teve que esvaziar a caixa registradora a mando da bandidagem. Desta vez, o safado entrou de capacete e o outro ficou esperando em uma moto na rua da lateral da padaria. Levaram os 60 pilas que estavam no caixa, roubaram o celular do único cliente que estava no comércio e fugiram. “Era uma moto preta e sem placa”, conta a guria.

Nenhuma delas sabe dizer se foram os mesmos bandidos que cometeram os dois assaltos. “Quem entrou era diferente, mas o motorista pode ser o mesmo”, diz Carina. Logo depois do crime, os milicos de Balneário receberam a denúncia de que suspeitos do assalto estariam batendo perna pela avenida Atlântica. Os meganhas deram o atraque nos jovens e prenderam Rafael e D., que foram reconhecidos pelas vítimas. Segundo a dona da padaria, Janice Luiz, 33, o dimenor era freguês da casa. “Não frequentava sempre, mas era conhecido, figurinha carimbada de Camboriú”, lasca.

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A mulher diz que, além dela, donos de outros comércios das duas citys reconheceram a dupla. Pra Janice, não foram eles que cometeram o segundo assalto da tarde. “Porque a roupa era diferente”, explica. Agora, Janice espera que os outros criminosos sejam presos.

O dimenor aguarda vaga num centro de Internamento Provisório (CIP) e pode ser liberado na semana que vem, se não pintar uma vaga em um CIP em cinco dias. Já Rafael está vendo o sol nascer quadrado na Canhanduba. Os dois já tinham passagem por receptação.

Proprietária tá cabreira com a falta de segurança e já pensou em fechar as portas

A tarde já havia começado zicada pra comerciante. Janice conta que os pepinos começaram cedo. Pouco depois das 14h, um guri furtou uma Coca-Cola pela porta lateral. Os funcionários detiveram o pivete e chamaram os policiais pra dar um cagaço no mão-leve. Logo depois, por volta das 16h, a mesma baratinha da PM voltou ao local. O motivo era mais tenso: um dimenor armado tinha assaltado o comércio. Pouco antes das 20h, a baratinha da PM foi chamada novamente. “O policial achava que era a mesma ocorrência, mas contamos que era outro assalto; até ele custou a acreditar”, lembra.

A comericante conta que o comércio já está naquele ponto há cerca de um ano, e antes dessa tarde zicada havia sido assaltado há um mês. Na ocasião, três bandidos estacionaram o carro na rua lateral, invadiram a loja e tocaram o terror. “Ninguém ficou ferido, mas naquela vez foram mais agressivos”, desabafa Janice.

Por causa da bandidagem, a empresária está desgostosa da vida. Ela tem 19 funcionárias e está se matando pra conseguir pagar o 13º. “Pagam-se os impostos e não se tem o mínimo, que é a segurança. Imagina se uma funcionária leva um tiro?! Às vezes dá vontade de fechar as portas”, reclama.

A mulher está pensando em instalar câmeras de segurança na padaria, pra inibir a bandidagem, mas teme que o investimento seja em vão. “Aqui a rota pra sair é muito fácil, pois em cinco minutos eles (bandidos) chegam em Itapema”, diz. Depois de ser vítima de um furto e dois assaltos em apenas uma tarde, o que restou pra empresária é lamentar. “A sensação é de revolta e impotência”, reclama. Até o final da tarde de sexta-feira, não havia sinal da dupla que teria cometido o segundo assalto à padaria.

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