Matérias | Especial


Itajaí

Galera relembra Natais que entraram para a história

Tem desde reunião com amigos até mudança de endereço, nova parceria, a vitória sobre uma doença grave e a renovação representada pela nova geração

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]


Juliana Soares, repórter de TV


Difícil escolher um Natal inesquecível! Afinal de contas, é uma data em que estamos reunidos com quem amamos e celebrando o nascimento do Menino Jesus. Muitos natais ainda virão, mas por enquanto ...

 

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Difícil escolher um Natal inesquecível! Afinal de contas, é uma data em que estamos reunidos com quem amamos e celebrando o nascimento do Menino Jesus. Muitos natais ainda virão, mas por enquanto vou dividir com vocês um momento que pode simbolizar o melhor Natal da minha vida.



Não foi um de casa cheia, de decoração espetacular, de uma ceia que pudesse deixar qualquer um com água na boca. Foi um Natal feito e vivido por quatro pessoas. Seres humanos que têm a missão de caminhar lado a lado. Não sei em que lugar isto está escrito, mas no meu coração carrego esta certeza e sinto isso a cada amanhecer.

Foi no Natal de 2008, em Itajaí, nesta cidade que hoje chamo de minha que passei o meu primeiro Natal com a família completa. Família composta pelo meu primeiro filho Guilherme, que nasceu no Rio Grande do Sul, meu marido e amigo Luciano, e nosso segundo filho Bernardo, que nasceu em solo catarinense e, na época, tinha apenas dois meses.


Um Natal com cheiro de amor, com gosto de felicidade, com cor de harmonia e com aquela sensação de que nascemos um para o outro. E que venham outros natais!


Heraldo Ignácio Rosa, 65 anos, marítimo aposentado

Eu estava separado há quatro anos depois de 22 anos de casamento. Quando era casado, costumávamos passar o Natal com os avós maternos de meus filhos, que são meus tios. Mas em 2005, voltei a ter contato com a Terezinha, que era minha vizinha dos meus tempos de garoto na Armação, e começamos a namorar. Ela também estava separada e, por coincidência, após 22 anos de casamento também. Infelizmente, uma tragédia aconteceu naquele ano. O filho da Terezinha, Luciano, de apenas 27 anos, morreu num acidente de carro, poucos meses depois que estávamos juntos e a três meses para o Natal. Não havia clima para comemoração.

Só no ano seguinte resolvemos que era hora de começarmos a fazer nossa própria ceia. Não mais na casa dos pais dela nem na casa dos avós de meus filhos. Chamamos um casal vizinho, meus dois filhos e suas namoradas e também a filha dela. Foi um Natal muito especial. A mesa e a casa estavam cheias novamente, os risos e brindes encheram o ar de alegria. Foi um marco para uma nova etapa de nossas vidas. Estamos juntos há oito anos e um dado curioso: dos quatro casais da ceia de 2006, só nós permanecemos juntos! Mas assim é a vida. Um Feliz Natal pra todos!

Gisele Pinheiro, 39 anos, assistente social e terapeuta


Foi após uma biópsia e um resultado positivo de um tumor maligno, em 2010, que minha vida virou do avesso. Minha filhinha tinha apenas três anos e precisava de mim. Então, iniciei uma longa busca pela cura. Pesquisei em livros, internet, amigos, contatos, terapias, uma verdadeira corrida contra o tempo. Fiz desintoxicação alimentar e espiritual e obtive total apoio da família. Foram 26 sessões de radioterapia e seis de quimioterapia. A cada dia eu travava uma guerra contra as células cancerosas. Em minha cabeça, um único pensamento: “minha filha não pode ficar sem mãe!”

Quando era garota, o melhor Natal de minha vida foi quando meus pais me deram algo tão singelo e simples, mas que me marcou pra sempre: uma mesinha de madeira com quatro cadeirinhas decoradas com doces, brilhos e todo o encanto do Natal. E foi no ano passado que pude retribuir todo este amor dando o mesmo presente à minha filha, agora com seis anos. Ali foi minha cura.

Gratidão, hoje, é a palavra de ordem na minha vida, porque só sabemos o que é amor quando temos filhos. E se eu fosse deixar um recado para as pessoas, eu diria: viva o dia de hoje, pois ele é tudo o que temos e recebemos do universo. Se todos os dias disseres em teus pensamentos: viverei bem só por hoje... Pronto! O mundo agradece. Trates bem o próximo do mesmo jeito como gostarias de ser tratado. E muito axé!

Palê Zuppani, 31 anos, fotógrafo


Nunca dei tanta importância ao Natal. O gostoso é encontrar as pessoas, família, amigos, é um tempo de dar risadas, se divertir, tempo de festa. Tudo isso parou por um tempo em minha vida, quando fiquei 19 meses internado em um hospital por conta da leucemia. Existiram os tempos de festa no hospital, mas a liberdade de estar vivo e poder encontrar as pessoas foi inexplicável!

Com minha família, fazemos festa sempre, estamos sempre celebrando. Mas eu senti o real gosto da liberdade quando pude passar a ceia de Natal com meus amigos, no ano passado. Não é uma ceia convencional, mas um encontro com um grupo de amigos da faculdade. Fazemos uma ceia e passamos um final de semana juntos. Fiquei uns anos sem poder ir, e quando eu pude vê-los novamente foi muito gostoso, pois foi um dos momentos onde senti a vida voltando ao normal. Minha luta, agora, é continuar sentindo essa vida sempre! Boas energias para todos!

Vinícius Silva, 31 anos, chef de cozinha

Minha avó Nina, que faleceu no ano passado, sempre foi a anfitriã na noite de Natal. Ela contava que chegou a preparar um peru de mais de 15 quilos. Sempre fiquei a imaginar um peru desse tamanho no meio da ceia. Uma vez, minha mãe Sandra contou que logo que saíram esses perus temperados que avisam quando está pronto, minha avó comprou um, retirou da embalagem e levou ao forno. Daí, todos sentiram um cheiro de plástico queimado. Quando foram cortar o peru, viram que ele tinha um saco dentro com os miúdos. Todos caíram na gargalhada!

Lembro-me de um ano em que eu e minha tia Tita passamos a véspera de Natal viajando de Santos para Armação. Eu estava muito chateado por não estar com a família reunida na ceia, mas acabou sendo divertido. Quando chegou meia-noite, ela tirou panetone, refrigerante e frutas da bolsa e começamos a comemorar ali, no ônibus mesmo, junto com outros passageiros. Foi muito inusitado!

Lembro-me também da última ceia, onde eu, como chef, resolvi inovar no cardápio fazendo pernil de carneiro com molho de ervas, salmão grelhado com molho de maracujá e saladas com frutas e molho de iogurte com hortelã. A maionese, como não podia ser diferente, foi de camarão, e todos adoraram, principalmente a matriarca da família. Foram todos natais inesquecíveis, com a família reunida, confraternizando, contando histórias de outras épocas...

Cal Moreira, 50 anos, pesquisadora

ONatal de 1995 foi inesquecível por várias razões. Uma delas só fiquei sabendo um mês depois: estava grávida do meu primeiro filho. Foi um Natal com amigos queridos em Florianópolis que em breve, embora sequer desconfiássemos naquele momento, tomariam rumos distintos. E reuniões como aquelas, com o mesmo grupo, seriam muito difíceis de acontecer novamente. Só muitos anos depois, graças à internet, voltaríamos a ter contato.

Foi uma ceia farta - lombos, perus, vinho (ou seria sidra?) e panetones fornecidos pelos respectivos patrões. Durante todo o dia, a anfitriã e dois ajudantes pilotaram as panelas para tudo estar pronto até a hora dos convivas chegarem. Por algumas horas, até esquecemos que a maioria de nós estava longe da família e assim iria passar o fim de ano. Ficaram as fotos, as lembranças e um carinho por todos. Não tem tempo nem distância que diminua o afeto que sentimos uns pelos outros. Penso que nesta reunião de amigos, o verdadeiro espírito de Natal estava presente.

Farley Cerri, 39 anos, apresentador de TV

Com grande parte da minha família morando longe, no Rio de Janeiro, o Natal sempre foi um misto de saudade e expectativa. Precisei crescer e ter minha própria família para entender o verdadeiro significado do Natal. Quando era pequeno, apesar de todo o esforço de minha mãe, nem sempre ganhava o presente que eu imaginava, mas o que eu precisava. Mas criança é assim mesmo, não é? Hoje em dia, é mais fácil adquirir coisas, mas muitas vezes, por causa do corre-corre diário, acabamos nos afastando do que realmente importa.

Um presente que me marcou foi uma foto, tirada há 10 natais, quando minha esposa Elizabete me presenteou com um quadro. Ilustrava todo o amor, presente e dádiva divina: um mini Papai Noel e um bebê Noel - meus filhos Danrlei e Thayla, o maior presente de todos. E vem mais um por aí! Eric, o temporão, chega em abril.

Os ensinamentos de uma vida, o bem-querer, o fazer o bem, o amor ao próximo foram os maiores presentes que ganhei de minha mãe. E isso não tem foto que possa expressar; está lapidado para sempre em meu coração vermelho, como o Natal.




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