Um baita fogaréu destruiu uma casa no finalzinho da noite de 24 de dezembro, na rua Joaçaba, na Toca da Raposa. Vizinhos começaram a combater as chamas, até que três viaturas dos vermelhinhos chegaram no local. Mesmo assim, só sobraram destroços da casinha, que ontem era visitada pela cachorrada da rua.
Segundo os vizinhos, o fogo começou por volta das 23h. A primeira versão divulgada foi a de que um foguetório teria dado início ao fogaréu. Mas a turma jura que ninguém soltou fogos por ali. Nem ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Segundo os vizinhos, o fogo começou por volta das 23h. A primeira versão divulgada foi a de que um foguetório teria dado início ao fogaréu. Mas a turma jura que ninguém soltou fogos por ali. Nem quando deu meia-noite.
A galera afirma que dois caras apareceram pouco depois que os donos da baia saíram e tacaram fogo, fugindo rapidinho. O atentado seria por cobrança de dívida de drogas.
O trampo dos vizinhos e dos bombeiros impediu que o fogo atingisse as casas em volta. Mesmo assim rolaram estragos. Antonio Pascal, 64, é motorista da prefa e tinha acabado de sair do banho quando o fogo começou a se espalhar. Ele mora com a esposa e os filhos numa casa bem ao lado de onde rolou o perrengue. Chamas causaram uma rachadura nas paredes e buracos na telha que fica na parte de trás da casa do vizinho. Ainda bem que a mulher tinha arrancado esta semana o forro de madeira que ficava aí, senão teria pegado fogo em tudo, comenta.
O calor começou a ficar bem forte e a família correu pra remover os móveis da casa vizinha pra calçada. Seu Antonio fez questão de agradecer a ajuda que recebeu dos vizinhos. Nem precisei chamar ninguém, foram chegando e ajudando, conta. Enquanto alguns ajudavam a família a retirar roupas e móveis, ele e outros vizinhos tentavam controlar as chamas com mangueiras e baldes. O trabalho foi mais fácil porque durante a tarde, seu Antonio montou na garagem a piscina de plástico. Ela virou a fonte de água pros baldes jogados pra apagar o fogo.
Ainda assustado com o fogaréu, Antonio tentava pensar como encaixar no orçamento apertado tanto prejuízo. Ele pensa até em alugar outro local e colocar a casa dele em reforma, já que teme uma queda da parede que tá com uma baita rachadura. O problema vai ser o salário dar conta de pagar o aluguel, a reforma, os remédios pra pressão e suas outras despesas, como a pensão pros filhos de outro casório. Mas seu Antonio tem pelo menos um consolo. Ninguém se machucou, comemorou.