Era o que fazia, no final da tarde de ontem, o casal João Vitor Azevedo e Fernanda Zonta. Os dois mandavam a bolinha do frescobol de um lado pro outro na beira da praia enquanto o filho Dante, de apenas três anos, brincava com uma amiga.
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O casal é de Itapema, mas gosta de passar os fins de tarde na Brava. O relacionamento com a raquete é de longa data. Desde o tênis de mesa, na escola, diz João Vitor. Ainda passei pelo tênis de campo e pelo squash. Se no primeiro foi só praticante, no segundo chegou a competir como amador. Como esportista, chegou a nadar quando juvenil, pela Santa & Bela. Hoje, o esporte é diversão. Jogamos frescobol mais por exercício. A gente aquece um pouco e depois aceleramos o jogo. Também fazemos de um só atacar e o outro só defender, explica.
Fernanda também tem intimidade com a raquete, de longa data. Fui atleta de tênis dos oito aos 16 anos, conta. Chegou a disputar competições nacionais, mas decidiu parar por causa dos estudos. Foi de casa que veio o gosto pelo esporte. Minha tia-avó foi tenista e minhas tias também jogavam, recorda. O jovem Dante já tá sendo iniciado no esporte. Pra raquete ainda é novo, mas já corre, comenta o pai.
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Tem espaço pro slackline
Lá no finalzinho da Brava Sul, no meio das árvores que ficam perto da lagoa, uma turma se divertia num brinquedo novo: a fita de slackline. Ganhei do meu irmão de presente de Natal, e estamos testando, contou Marcelo Michelon, 32, que dividia a diversão com Josiane, 25, Gustavo, oito, e Renê, 30.
Marcelo e Josiane já tinham praticado o slackline em outubro, num passeio em Maceió, e foi de lá que o irmão dele tirou a ideia do presente. A turma ainda não sabia dar saltos ou ficar num pé só sobre a corda, mas já tinha pego a manha do equilíbrio e de passar de um lado pro outro. É legal, porque é uma coisa de equilíbrio e também algo pra fazer no fim da tarde e não precisar ir embora da praia. Até o final do verão, todo o mundo já deve tá fera no esporte. ]
Não tem mistério
Tanto o frescobol quanto o slackline caem nas graças da gurizada, porque as regras são pra lá de fáceis de entender. O slackline chegou no Brasil em 2010, no Rio de Janeiro, mas passou a virar febre nacional a partir de 2012. O esporte não chega a ter uma regra totalmente fixa, mas existem algumas normas pra tornar a prática mais segura e divertida. O ponto de partida é prender as pontas da fita elástica em locais bem firmes, a 30 centímetros do chão. Em uma competição de slackline, o que conta não é só atravessar de um lado para o outro. A turma que compete é avaliada em diversos aspectos, entre eles o equilíbrio, estilo, técnica, manobras e até no comprometimento dos participantes.
Se tem um esporte muito praticado na praia durante a temporada, esse esporte é o frescobol. De regra fácil, a modalidade das raquetes de madeira nunca sai de moda nas areias do Brasil. Jogar é muito simples. Basta manter a bolinha no ar o maior tempo possível. No frescobol, os rivais são, na verdade, companheiros. Um precisa da ajudo do outro pra seguir jogando. Em competições, os juízes avaliam a velocidade, o ataque e a defesa de cada um dos competidores. Como se percebe, o frescobol é muito mais uma brincadeira do que uma competição
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