Rogério Babalas, 45 anos, tá indignado com a loja Colombo de Balneário Camboriú, na Terceira avenida. Sábado (21), ele comprou três colchões, um home theater e um sofá. Segunda-feira, data prevista pros produtos chegarem em casa, os entregadores não apareceram. Injuriado, o autônomo foi ver o que tinha rolado e, pra surpresa dele, descobriu que a loja tinha vendido sem ter as peças no estoque. O Procon me orientou a cancelar a compra, mas quando fui lá o gerente tomou a nota fiscal da minha mão, me ameaçou e disse que não devolveria o dinheiro, afirma.
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De acordo com a chefona do Procon da Maravilha do Atlântico, Ornella Amaya, a primeira orientação ao consumidor é ir até a loja e cancelar a compra. Neste caso, a grana deve ser devolvida. Se isso ...
De acordo com a chefona do Procon da Maravilha do Atlântico, Ornella Amaya, a primeira orientação ao consumidor é ir até a loja e cancelar a compra. Neste caso, a grana deve ser devolvida. Se isso não rolar, o Rogério deve voltar ao Procon com a documentação da mercadoria e registrar uma denúncia. Pra se prevenir, ela avisa que é sempre bom pegar algum comprovante com a data da entrega. Pode ser até na nota fiscal, assim a pessoa tem como comprovar, indica.
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O advogado Fábio Fabeni reafirmou a posição do Procon. Segundo ele, a loja deve cancelar a compra e ressarcir o consumidor. Ele avisa que caso isso não role, o consumidor deve registrar um processo administrativo no Procon, que mais tarde pode se transformar numa ação. Porém deixa claro: o perrengue tem longo chão pela frente.
Sexta-feira, o DIARINHO entrou em contato com a loja Colombo e conversou com a gerente em treinamento identificada como Carolina. Ela disse que o rolo foi diferente do contato por Rogério, mas explicou que não poderia abrir o bico sobre o perrengue. Não estamos autorizados a falar, pois há um processo em andamento.
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