Itajaí

Acertou dois na sinaleira e acabou de pentelhos pro ar

Rapaz vinha da balada e admitiu que dormiu ao volante

Nem o trânsito pacato de sábado de manhã tá livre de barbeiragens e, principalmente, da imprudência dos motoristas. Que o diga o Antonio Carlos Cuba Junior, 23 anos. Ele era o condutor do Golzinho que capotou depois de acertar outros dois carros parados no semáforo da avenida Sete de Setembro, em frente à panificadora Sete, no bairro Fazenda, em Itajaí. Antônio teve apenas ferimentos leves. De acordo com uma testemunha, ele admitiu ter cochilado ao volante.

Na boleia do Gol, placa DET 283 (Itajaí), o vendedor Delani Romani, 45, voltava pra casa na manhã de sábado. O relógio marcava 9h quando ele parou no semáforo da Sete de Setembro, que estava fechado ...

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Na boleia do Gol, placa DET 283 (Itajaí), o vendedor Delani Romani, 45, voltava pra casa na manhã de sábado. O relógio marcava 9h quando ele parou no semáforo da Sete de Setembro, que estava fechado. Um barulho de freada forte chamou a atenção do motorista, que grudou os olhos no retrovisor da esquerda. “Eu só vi aquela coisa preta voando e pensei: um urubu não é, pois urubu não é tão grande assim”, disse, em tom irônico e ainda angustiado.

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A coisa preta à qual o vendedor se referia era o Gol, placa MEN 5163 (Itajaí), dirigido por Antônio Carlos. O carro vinha em alta velocidade pela pista da esquerda e encheu a traseira do Civic, placa NWM 1740 (Goiânia/GO). A porrada foi tão violenta que fez o Gol voar para a pista da direita, raspar a traseira do Golzinho de Delani e capotar. “Ele vinha chutado, tentando alcançar o Civic e, na hora que o semáforo parou, não conseguiu frear”, narra o motorista do segundo veículo atingido na colisão.

Cena de filme

A cena atraiu curiosos e comerciantes que trabalhavam pertinho do local onde rolou o acidente. O vigilante Hélio Cardoso Filho, 34, o Índio, estava por ali na hora do capotamento. “O rapaz [Antônio] saiu sozinho do carro e sentou aqui na calçada. Tava sangrando na testa”, conta.

De acordo com a testemunha, o motorista admitiu ter cochilado ao volante segundos antes do impacto. Índio não soube dizer se Antônio estava bêbado, mas acredita que vinha de algum festerê na região. “Ele usava uma pulserinha dessas de balada”, conta.

A informação descrita pelo vigilante confere com a história narrada por Delani, motorista do Golzinho atingido de raspão pelo carro de Antônio. Bem-humorado, Índio descreveu o acidente como uma cena digna dos filmes de Hollywood. “Eu pensei que tava naquele filme, Velozes e Furiosos. Acho que baixou o Vin Diesel [um dos protagonistas da franquia] no rapaz”, concluiu.

Antônio foi levado em uma ambulância do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pro hospital Marieta Konder Bornhausen, mas não corre risco de morte. Os outros dois motoristas não sofreram ferimentos.



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