A prefeita da Capital da Pedra, Luzia Coppi Mathias (PSDB), diz que a proposta de doação de terreno pra instalação da 1ª e 2ª varas do Trabalho está de pé. A loiruda ofereceu um terreno no Rio Pequeno e o plá com a dona justa tá sendo intermediado pela presidente da subseção da OAB em Cambu, Jucélia Vinholi. “O terreno que oferecemos é estratégico para a região, pois fica mais próximo de Itapema e também vai atender, além de Balneário e Camboriú, os municípios de Porto Belo e Bombinhas”, afirma a prefeita.

Luzia carca que a Maravilha do Atlântico não oferecia terreno nenhum pra dona justa do Trabalho, por isso a prefa de Cambu teve que se manifestar pra que os trabalhadores da região não ficassem sem as varas. “Balneário só foi apresentar alguma proposta depois que nós oferecemos um terreno”, ressalta a loiruda.

A prefeita considera que os representantes da dona justa do trampo foram bem receptivos à proposta, por isso ainda existe esperança de que as varas sejam instaladas em Cambu.

Disputa com a Maravilha

Os vereadores da Maravilha do Atlântico tão querendo que o prefeito Edson Renato Periquito Dias (PMDB) use a “sobra de caixa” do legislativo, 1,8 milhões de reales, pra desapropriar três terrenos ao lado da casa do povo pra futura ampliação da estrutura da câmara. Em contrapartida, o presidente Nilson Probst (PMDB) doaria quatro terrenos pertencentes ao legislativo para a instalação da 1ª e 2ª varas do Trabalho em Balneário, evitando que a proposta da prefeita Luzia fosse aceita. “A justiça do trabalho ia pra Camboriú. Então, pra evitar que isso aconteça, nós estamos doando quatro terrenos que pertencem à câmara e vamos adquirir outros três pra que possamos ampliar a nossa estrutura. Na prática, estamos trocando quatro por três”, explicou Probst durante a apresentação do balanço das atividades legislativas em 2013. A dona justa do Trabalho ainda não se manifestou sobre o caso.