Itajaí

Mãe matou a filha de 12 anos por ciúmes do marido

Criança brutalmente esfaqueada em Penha vinha sendo violentada pelo padrasto. Mãe culpou a pequena e a matou em crise de ciúmes, denunciou o MP

O ministério Público denunciou à justiça a mãe e o padrasto da menina Júlia Luany Aymone Alves, 12 anos. Bruna Cristiane Reinlein Aymone, 31 anos, e o marido Nilton Cesar Vieira, 44, são acusados pelo crime que chocou a região em fevereiro de 2015.

De acordo com a investigação policial e a denúncia do MP, Bruna matou a filha esfaqueada porque estava com ciúmes do marido, padrasto da criança. Ela descobriu que o marido violentava a menina e ...

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De acordo com a investigação policial e a denúncia do MP, Bruna matou a filha esfaqueada porque estava com ciúmes do marido, padrasto da criança. Ela descobriu que o marido violentava a menina e ainda culpou a criança.

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A denúncia está com a juíza Regina Aparecida Soares Ferreira, da 2ª Vara de Balneário Piçarras. Se a juíza acatar a denúncia, a mãe e o padrasto vão a júri popular.

Júlia foi morta na noite de 20 de fevereiro, na casa onde morava com a mãe, o padrasto e a irmã mais nova, na rua São Roque, na morraria da Praia Vermelha, em Penha.

No dia do crime, a polícia Militar chegou a levar o casal preso pra delegacia, mas o delegado de plantão entendeu que não havia provas contra os suspeitos, que foram liberados.

O responsável pela delegacia de Penha, Allan Coelho, explica que todos os laudos e depoimentos comprovam que Bruna matou a filha durante um ataque de ciúmes.

Os laudos também apontaram que Júlia vinha sofrendo abusos sexuais do padrasto. “Com base nos relatos concluímos que o padrasto abusava da menor. A menina não podia sair de casa, não tinha amigos. A mãe e a irmã relataram que o padrasto tinha ciúmes da Júlia”, conta.

Mãe deu facadas

A perícia também concluiu que foi a mãe quem deu os golpes na filha. “As facas apreendidas continham sangue da vítima e em uma delas tinha as digitais da mãe, completa o policial..

Allan comenta que Bruna, segundo a mãe dela, sofre de bipolaridade esquizofrênica, e em nenhum momento chorou pela morte de Júlia. “Eu não tenho filhos, mas acredito que uma pessoa que perde um filho não age assim”, diz.

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A polícia chegou a pedir a prisão preventiva do casal, mas a juíza negou a prisão por entender que eles têm endereço fixo e estavam contribuindo com as investigações. O casal está morando em Jaguaruna, no sul do estado. DB n

Delegado é acusado prevaricar

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O delegado Daniel Ferreira Dias, que estava de plantão na delegacia de Penha no dia do assassinato, foi denunciado ao Ministério Público pelo crime de prevaricação, que é quando um agente público deixar de agir. O MP entendeu que o delegado não poderia ter liberado a mãe e o padrasto de Júlia, que eram os principais suspeitos e únicas pessoas encontradas na cena do crime. A denúncia também está na mesa da juíza da 2ª Vara Criminal de Piçarras. Se condenado, o delegado pode pegar de três meses a um ano de cadeia, mais multa. O DIARINHO não conseguiu localizar o delegado.

Família quer julgamento rápido

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A família de Júlia continua revoltada com a demora do julgamento dos acusados. “No começo a polícia tava em cima, mas depois de quatro meses ninguém mais falou nada. A gente corre atrás e eles não respondem”, reclama o pai de Júlia, Henrique Alves, 32.

Ele mora em Itapema com a filha mais nova de nove anos. “Ela tá levando a vida, tá indo pro colégio, se recuperando, mas não fala sobre o caso da irmã e a gente não pergunta muito pra não ficar relembrando”, diz.

A tia de Júlia, Juliana Santin, também se revolta ao falar da morte. “Os assassinos estão soltos, vivendo como se nada tivesse acontecido”, denuncia.



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