Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Começou a pré-temporada
O Marcílio Dias se apresentou oficialmente na tarde desta segunda-feira, no Gigantão das Avenidas, para começar a sua pré-temporada visando o Campeonato Catarinense. Ainda faltando o anúncio de algumas contratações, o que se pode perceber da montagem do elenco do Marinheiro é a disparidade entre os prováveis times titular e o reserva. Em contenção de despesas depois de gastar muito e fracassar em campo em 2025, o Marcílio precisou investir em jovens atletas para compor o elenco, a maioria sem experiência no futebol catarinense. Já o time que pode ser considerado titular deve ter alguns nomes mais rodados do futebol nacional, como o goleiro Matheus Cavichioli, o zagueiro Reginaldo e o volante Roldan, este com boa passagem pelo Barra entre 2023 e 2024. Com uma primeira fase de tiro curto, com apenas seis rodadas em três semanas, o Marcílio aposta todas as fichas no encaixe do time titular, que deverá ter remanescentes de 2025 como Claudinho, Victor Guilherme, Cesinha e Zé Eduardo. O próprio treinador, Rogélio Silva, ainda carece de experiência na competição, tendo atuado nos últimos anos como auxiliar técnico e oscilado muito na Copa Santa Catarina quando enfrentou equipes mais encorpadas. O trabalho do treinador e as contratações ainda são incógnitas; poderemos começar a decifrar durante a pré-temporada até a estreia contra o Criciúma, no dia 7 de janeiro. Com três times rebaixados em 2026, a preocupação do torcedor com a permanência na elite do futebol estadual já é grande diante dos nomes apresentados pelo clube até o momento. A margem de erro é muito baixa e a responsabilidade do superintendente de futebol Rafael Farias muito alta.
JASC
Estive em Chapecó nas duas últimas semanas para acompanhar o bom desempenho de Itajaí nos Jogos Abertos de Santa Catarina, ficando na quarta colocação geral, realizando uma grande cobertura para a imprensa da nossa cidade. Na maior cidade do oeste também presenciei como o investimento em esporte faz diferença, com a prefeitura local abraçando a causa para ser campeã geral dos JASC e também melhorar as suas estruturas esportivas. Ainda assisti in loco ao acesso da Chapecoense para Série A do Brasileiro, em uma partida que mobilizou 19 mil pessoas na Arena Condá. Voltei pra Itajaí com a certeza de que o Marcílio Dias não pode mais se conformar com o patamar em que está. Não é possível que uma cidade como Itajaí, maior economia do estado e em constante crescimento populacional, não tenha um time para representá-la nas principais divisões do país. Se cidades como Chapecó e Criciúma conseguem, Itajaí tem potencial para isso. É preciso reunir empresários, poder público, torcedores e dirigentes para que algo de diferente seja feito daqui pra frente.
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