Troca a fita

Troca a fita

O papai sabe-tudo, vice-prefeito mais honesto e íntegro do mundo, bicicleteiro e colecionador de colunas impressas do Jotacê, Rubens Angioletti (PL), visivelmente emocionado com a lembrança que este pançudinho fez de que sua esposa passou a ganhar quase o dobro do salário que tem como efetiva da prefa pexêra, depois que abocanhou uma vaga de cargo comissionado na piramidal, parece não trocar a fita quando se toca no assunto.

E a Educação?

Sem se indignar com as notas da coluna — que ecoam o que todo o governo e a população já sabem, que é o caos dentro da Educação pexêra, indo de mal a pior — , em vez de responder com algum avanço, conquista ou resultado da pasta em que ele e sua cara-metade dão as cartas, o galego preferiu gravar um vídeo atacando este pançudinho.

Papai sabe-tudo

Quando coloquei o apelido de Rubens de papai sabe-tudo, me referia ao Rubens antes de ser vice-prefeito, e talvez mesmo antes de ser vereador, quando, do microfone da rádio, se vestia de professor de Deus e atacava a tudo e a todos dizendo que estava tudo errado, que tudo era confusão e roubalheira. Com esse discurso de ódio foi se elegendo e se reelegendo. O povo gosta disso.

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço

A carreira construída de críticas aos outros, mesmo sem saber nada, deu certo, e Rubens ascendeu politicamente. Foi vereador e, quando vereador, continuou atacando e criticando. Agora é vice-prefeito. O problema é que ele faz tudo aquilo que criticava nos outros. E até pior. Vários casos e situações foram apontados pela coluna e nunca contestados.

De pedra à vitrine

E é isso o que a coluna aponta: a contradição entre o que Rubens é e o que prega. Aí ele acha ruim, porque, na cabeça dele, só ele sabe tudo, só ele é honesto, só ele pode criticar, só ele é bonito (até fica fazendo “book”), e todo mundo tem que ficar quietinho e bater palmas pra ele. E ainda distorce os fatos. Quer ver?

Manipulador

Eu disse na coluna que a influência da mulher dele é ruim para a Educação, e ele vem se lamuriar porque eu disse também que arrumou uma boquinha (boquinha não, bocona) pra mulher dele na piramidal casa do povo. As duas informações são totalmente verdadeiras (como explanei no início da coluna). Eu não inventei nada, os fatos e as fontes estão aí para provar. Aí fica se fazendo de coitado...

Só pra constar

Eu não invento nada, Rubens. As pessoas da Educação é que vêm me dizer o que se passa por lá. E da Saúde também. E da Agricultura, nem precisa ninguém dizer: é só ver que a secretária que você botou lá, que era sua assessora, não sabe e nem faz nada. E que seu desejo de poder não tem tamanho. Até seu filho você quis que fosse vereador. Sei lá quem barrou. Mas isso diz muito de você.

Pra completar

Então não venha se fazer de vítima. Você pensa que engana quem? As pessoas já perceberam que você diz uma coisa e faz outra. Que você prega uma coisa pros outros, mas essa cartilha que serve pros outros não serve pra você mesmo. O problema é que o dinheiro que você fatura com isso é público. Sai do bolso do cidadão que você diz que defende. 

Falso paladino

Você diz que defende o povo. Defende de quê? O povo não quer que o dinheiro dele vá pra quem se locupleta do poder. Você defende isso? Defende que a Educação não seja tocada informalmente por quem não entende nada? Então por que não tira de lá a influência do seu “povo”? Já a coluna, está aqui, entre outras coisas, pra defender o povo de você, entre outros... Então não me venha com chorumelas.

Alguém acredita?

No meio do vídeo, ao lembrar que agora a esposa recebe um vale-alimentação três vezes maior do que se estivesse no cargo para o qual fez concurso, o galego derramou mais umas lágrimas de emoção. Será que alguém acredita que ela ganhou a vaga pra sair da sala de aula sem qualquer troca ou favor político? É a fita repetida que papai sabe-tudo insiste em tocar sempre que é lembrado sobre o assunto.

“Você é a primeira vítima da sua raiva. Respire” - Pai Atanásio

Imaturo

O galego, homem probo, maduro, rígido e destemido quando era vereador e fazia parte da oposição e sem meias palavras atacava o governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB), comporta-se como criança mimada e chorona quando recebe uma crítica. Além de imaturo, é tanso, porque relembra o povão em suas redes de um assunto que estava esquecido. Mordeu forte a chumbada e perdeu o controle.

Mesma régua

Sinceramente, não sei com qual régua o galego procurou medir este pançudinho escriba quando insinua que não tem dinheiro pra pagar pra que falem bem dele. Talvez seja com a régua dele próprio ou de alguns de seus indicados na Educação pexêra que, segundo fontes, têm feito supostas conversas, pedinchos e acordos pra lá de escusos. E não sou apenas eu quem falo. O tema já chegou até o prefeito por várias vozes, me assopram os perdigueiros.

Não me serve

O choro não me comove. Um homem que queira liderar uma cidade como a city pexêra, e mesmo não sendo prefeito exija que assim o chamem, não está à altura de Itajaí quando usa esse tipo de abordagem pra fugir do que realmente importa, que é o debate sobre a situação catastrófica que a Educação da city tem vivido. A régua do Rubens não me serve.

Saudades

Pertencente à geração mimimi, o galego faz sentir saudades de alguns políticos do passado, que conviviam com as críticas e as utilizavam para melhorar os serviços públicos que gerenciavam. Quantas vezes a coluna já apontou deficiências, deixou os gestores fulos da vida, mas maduros e líderes que são, trataram de resolver — e não chorar pitangas.

Folgado

Os centros de atendimento do cidadão da city pexêra estão em pé de guerra devido à interferência de um servidor público que tem se infiltrado em todos os setores, solicitando serviços aos colaboradores que eles não podem fazer por se tratar de serviço particular.

Dando corda?

Segundo os perdigueiros da coluna, esse servidor faz o que quiser, onde quiser, dá ordem pra todo mundo, não cumpre horário, usa veículo da secretaria de Obras, dá carteirada e tantos outros absurdos. Pior que o secretário de Obras tem fechado o zóio pra isso tudo. Segundo os linguarudos de plantão, o Zanelato teria dito que está dando corda pra ele mesmo se enforcar.

Informações privilegiadas

Tem um monte de vereadores da situação e até mesmo da oposição, na piramidal casa do povo, fulos da vida com o vereador e dublê de motorista Xande Celular (União Brasil). Ele tem se aproveitado de informações privilegiadas dentro da secretaria de Obras.

Com o chapéu alheio

E o Xande, com essas “informações privilegiadas”, tá fazendo indicação pra depois mostrar ao povo que foi ele que solicitou — de uma boca de lobo a pavimentação de rua —, até em vias onde outras excelências excelentíssimas já haviam feito a indicação. Segundo os linguarudos, das duas uma: ou os vereadores estão desprestigiados, ou não estão intimando o prefeito.

Diabetes

O vereador pexêro Victor Nascimento (PL), o boneco Falcon, propôs, e a piramidal casa do povo aprovou, uma audiência pública sobre a Diabetes Mellitus no dia 3 de setembro, a partir das 19h. O encontro terá como objetivo promover um amplo debate sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e políticas públicas voltadas às pessoas com diabetes em nosso município.

Importante

O vereador Victor enfatiza que a participação da sociedade civil, de profissionais de saúde e autoridades será fundamental para a construção de propostas que fortaleçam o cuidado com a saúde da população, principalmente em relação à diabetes, doença que atinge mais de 14 milhões de brasileiros.

Claudinho ficou fulo

O vereador da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Claurides Américo de Souza Vieira Mannerich, o Claudinho da Lan House (PSD), ficou fulo da vida na sessão da casa do povo com sua assessoria. Ao pegar pra ler as indicações, desistiu, questionando, ao vivo, quem teria “escrevinhado” as benditas.

Dançou nas indicações...

Claudinho é conhecido por umas dancinhas e, nesse quesito, deu uma rebolada, porque não pegou pra ler antes de irem a plenário. Sabe-se lá o que a sua assessoria estava fazendo, que bateu na trave. Oh, dor! Oh, vida!

Samu Penha

A população da mariscolândia, mais uma vez, assiste a um exemplo de como a política pode se transformar em obstáculo para aquilo que deveria ser prioridade: salvar vidas. O projeto de lei que cria o Samu Penha, serviço municipal de atendimento móvel de urgência, está pronto para ser votado desde 22 de julho.

Embasado

O projeto já passou pelo crivo da Assessoria Jurídica da casa do povo, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final e também pela Comissão de Finanças e Orçamento. Em outras palavras: o projeto é legal, viável e está tecnicamente embasado.

Encasquetou

Mesmo assim, a vereadora Manu do Adote Penha (PP) optou por pedir vistas ao projeto dentro da Comissão de Assuntos Gerais, solicitando informações que não competem à comissão e que já estão minuciosamente descritas no próprio texto da lei. O resultado? Um atraso desnecessário na tramitação de um serviço essencial para o município — justamente em um tema em que tempo significa vidas.

Ambulância exclusiva

Vale lembrar que o Samu Penha não é apenas mais um projeto: garantirá uma ambulância exclusiva pra cidade de Penha, equipe capacitada e uma base descentralizada, tudo sob supervisão da Central de Regulação em Urgências de Itajaí.

Emergência

É uma estrutura que colocará Penha em outro patamar de atendimento em saúde de emergência. A atitude da vereadora, portanto, levanta uma questão inevitável: qual o real objetivo de atrasar a implantação de um serviço tão aguardado pela população e pelos profissionais de saúde?

Entrave burocrático

Em vez de contribuir para agilizar o processo, a parlamentar preferiu criar um entrave burocrático, ignorando que todas as respostas que buscava já estavam no projeto de lei. Enquanto isso, a cidade segue aguardando por um serviço que poderia — e deveria — já estar mais próximo de se tornar realidade.