Colunas


Mundo Corporativo

Mundo Corporativo

Altevir Baron é diretor de vendas, com trajetória marcada por liderança, ética e resultados no mercado imobiliário de alto padrão. Apaixonado por comportamento humano e cultura organizacional, escreve semanalmente sobre os bastidores do mundo corporativo. Suas reflexões unem experiência prática, pensamento crítico e olhar humano sobre empresas e pessoas Instagram: @abaronoficia | LinkedIN: altevirbaron

Falsa vitória: o impacto de derrubar colegas pra se destacar


Falsa vitória: o impacto de derrubar colegas pra se destacar
IMAGEM GERADA POR IA

No ambiente corporativo, um dos comportamentos mais nocivos é o de pessoas que enfraquecem colegas apenas para se destacar. Essas atitudes geralmente acontecem de maneira silenciosa, mas são extremamente prejudiciais. Elas corroem a confiança entre os membros da equipe, deterioram relacionamentos valiosos e criam ambientes hostis, onde a colaboração é sufocada. O resultado é um clima organizacional pesado, que prejudica diretamente a produtividade e a capacidade de inovação.

Esses profissionais, muitas vezes habilidosos em manipular percepções, optam por sabotar o trabalho dos outros em vez de buscar o crescimento de forma ética e saudável. Lançam dúvidas sobre a competência dos colegas, distorcem fatos, exageram falhas e escondem informações importantes que poderiam beneficiar o grupo. Criam narrativas bem planejadas que os colocam em posição de destaque enquanto enfraquecem quem está ao seu redor. Em muitos casos, conseguem manter uma aparência de lealdade aos líderes e à instituição, quando na realidade estão agindo em benefício próprio.

A cooperação dá lugar à autopreservação, o compartilhamento de informações é reduzido e surgem alianças estratégicas apenas para manter posições de poder. Com o tempo, a organização perde sua essência de equipe e passa a ser apenas um conjunto de pessoas que coexistem, cada uma focada em sua própria sobrevivência.

O impacto é devastador. Projetos perdem qualidade, talentos se desmotivam e a rotatividade aumenta. Além disso, a reputação interna e externa da organização é abalada, já que ambientes ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

Esses profissionais, muitas vezes habilidosos em manipular percepções, optam por sabotar o trabalho dos outros em vez de buscar o crescimento de forma ética e saudável. Lançam dúvidas sobre a competência dos colegas, distorcem fatos, exageram falhas e escondem informações importantes que poderiam beneficiar o grupo. Criam narrativas bem planejadas que os colocam em posição de destaque enquanto enfraquecem quem está ao seu redor. Em muitos casos, conseguem manter uma aparência de lealdade aos líderes e à instituição, quando na realidade estão agindo em benefício próprio.

A cooperação dá lugar à autopreservação, o compartilhamento de informações é reduzido e surgem alianças estratégicas apenas para manter posições de poder. Com o tempo, a organização perde sua essência de equipe e passa a ser apenas um conjunto de pessoas que coexistem, cada uma focada em sua própria sobrevivência.

O impacto é devastador. Projetos perdem qualidade, talentos se desmotivam e a rotatividade aumenta. Além disso, a reputação interna e externa da organização é abalada, já que ambientes tóxicos tendem a ser expostos cedo ou tarde.

Para combater essa cultura, as lideranças precisam estar atentas. É essencial criar mecanismos de avaliação que considerem não apenas o resultado entregue, mas também a forma como ele é alcançado. Comportamentos antiéticos precisam ser identificados e punidos, sob pena de serem normalizados.

E o que fazer quando você está dentro desse ambiente? Manter a integridade é fundamental. Não se deixar contaminar pelo clima hostil. Buscar aliados com valores semelhantes cria uma rede de apoio para enfrentar as adversidades. Também é importante buscar feedbacks constantes de líderes confiáveis, deixando claro o alinhamento com os objetivos e valores da empresa.

Se, mesmo assim, o ambiente se mostrar insustentável e as lideranças não se comprometerem com a mudança, considerar novas oportunidades profissionais pode ser a decisão mais saudável. A preservação da saúde emocional e da reputação deve estar acima de qualquer cargo ou salário.

Valorizar a transparência e a colaboração é a chave. Empresas que reconhecem o sucesso coletivo, incentivam a troca de conhecimento e premiam atitudes de apoio mútuo criam equipes mais engajadas e inovadoras. Pense nisso, melhore sempre!


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

ENQUETE

No réveillon, você é do time que…



Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Lula encomenda proposta para reduzir dependência de combustíveis fósseis no Brasil

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

Novo licenciamento ambiental é desregulação e pode chegar ao STF, diz presidente do Ibama

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada

Banco Master

"Tudo desemboca na CVM, que não tem feito seu trabalho”, diz advogada

Sonhos, ouro e a dura realidade das mulheres no garimpo ilegal do Sararé

GARIMPO

Sonhos, ouro e a dura realidade das mulheres no garimpo ilegal do Sararé

Desperdício no Brasil deixa de abastecer 50 milhões de pessoas

A cada 5 litros, 2 no ralo

Desperdício no Brasil deixa de abastecer 50 milhões de pessoas



Colunistas

Mundo Corporativo

A Difícil Arte de Construir uma Equipe Forte em um Mundo de Pessoas Diferentes

Malcriada na mira

JotaCê

Malcriada na mira

Calçadas precárias em Itajaí

Charge do Dia

Calçadas precárias em Itajaí

Plano Diretor: “A Hora da Verdade para a Câmara de Balneário Camboriú”

Casos e ocasos

Plano Diretor: “A Hora da Verdade para a Câmara de Balneário Camboriú”

Sociedade Guarani

Jackie Rosa

Sociedade Guarani




Blogs

A Cocada vai acabar?

Blog do Magru

A Cocada vai acabar?

BC bem Cuidada - e mais unida

Blog do JC

BC bem Cuidada - e mais unida

Natal e ano novo!

Blog da Ale Françoise

Natal e ano novo!

 O turbilhão que habita em mim - Mergulho

VersoLuz

 O turbilhão que habita em mim - Mergulho

Quando o exame está “normal”, mas o paciente não está bem

Espaço Saúde

Quando o exame está “normal”, mas o paciente não está bem






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.