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Negociando Tesouros

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Por Magrão - Ciadocolecionador@yahoo.com.br

Proprietário e apresentador do canal Negociando Tesouros e proprietário da CIA do Colecionador

O fascínio do autorama: um brinquedo colecionável que virou esporte


A origem do autorama remete aos primórdios do automóvel moderno, na Alemanha, em 1886. Inspirada por essa revolução sobre rodas, a empresa alemã Märklin Bros criou, em 1908, as primeiras miniaturas de veículos com motor. Esses carrinhos, que se deslocavam sobre trilhos como pequenos trens, representavam o que havia de mais inovador na época — e eram um verdadeiro espetáculo para os olhos! Dá pra imaginar o impacto que causaram naquela geração.

Anos depois, nos Estados Unidos, surgiram em 1912 as primeiras miniaturas com motores elétricos, alimentados por fendas nos trilhos. Essa tecnologia evoluiu e se tornou a base para os autoramas como conhecemos hoje.

 

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Anos depois, nos Estados Unidos, surgiram em 1912 as primeiras miniaturas com motores elétricos, alimentados por fendas nos trilhos. Essa tecnologia evoluiu e se tornou a base para os autoramas como conhecemos hoje.

 

Com o passar do tempo, o hobby ganhou força. Apesar de ainda ser caro, despertava o interesse dos apaixonados por velocidade. Mas havia um detalhe incômodo: ninguém realmente pilotava os carrinhos. Foi então que, em 1934, a veterana Märklin voltou à cena e lançou um modelo inovador, que permitia ao usuário controlar os veículos.

 

 

A brincadeira se tornava, finalmente, interativa.

Mesmo com avanços tecnológicos ao longo das décadas seguintes, foi apenas no final dos anos 1950 que o autorama se popularizou de vez. Duas empresas britânicas foram responsáveis por esse salto: a Victory Toys, com modelos de carros de rua, e a Minimodels, com miniaturas esportivas como a Maserati F250 e a Ferrari 375.

Na década de 60, o hobby atingiu o status de esporte, sendo chamado de automodelismo. Nesse cenário, o Brasil também entrou na pista: em 1963, a Estrela adquiriu os direitos e lançou o primeiro Autorama brasileiro.

 

O sucesso foi imediato, especialmente com os modelos alusivos à Fórmula 1.

Nos anos 70, o autorama de Émerson Fittipaldi — que, além de campeão nas pistas, também era craque no brinquedo — virou um fenômeno. Várias versões de seus carros foram lançadas.

 

 

Já nos anos 80, foi a vez de Nelson Piquet e Ayrton Senna ganharem suas edições especiais, incluindo versões onde os dois pilotos aparecem juntos.

 

 

Com o tempo, o autorama perdeu espaço, tanto nas prateleiras quanto na cultura popular — acompanhando também o declínio da Fórmula 1 brasileira após a morte de Senna em 1994. Ainda assim, o brinquedo resistiu.

 

Hoje, os autoramas da Estrela fabricados entre as décadas de 60 e 80 são itens extremamente cobiçados por colecionadores de automobilismo. Desde os primeiros modelos até os últimos lançados no início dos anos 2000, todos carregam um valor nostálgico — e, muitas vezes, financeiro.

 

Dependendo da condição e da raridade, um autorama original pode alcançar cifras impressionantes, chegando facilmente à casa dos milhares de reais


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