Velhaquice. Ex-prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), fica devendo R$ 400 mil pra Amfri e impede o prefeito Luizinho Américo (PL) de votar

Limpeza social

Limpeza social

O prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL), segue sua limpeza social pelas ruas da city pexêra com a – já chamada por alguns – “famigerada” Operação Recomeço, que de recomeço não tem nada. E nem intenção de melhorar a situação de ninguém. É limpeza social mesmo.

Tá no discurso

Quem não acredita no que digo basta ver os videozinhos que Robison grava pra cagar mole sobre esse que eu acho que ele acha que é “um grande feito de governo”. Nos dois últimos vídeos, continua a mistura de operação de segurança com atendimento social. Veja lá se tiver saco.

Só que não

Robison e sua equipe colocam no mesmo saco marginal e morador em situação de rua, como se fossem a mesma coisa. E fica lá declamando números que mostram uma diminuição de criminalidade que não temos como comprovar e que, no entender dele – que, aliás, não é especialista no assunto – se dá graças à limpeza social que promove.

Crueldade

O último videozinho que vi de Robison fiquei tão de cara que tive que ver duas vezes pra acreditar. Tá ele lá se gabando de que retirou o Bolsa Família de 131 moradores em situação de rua. Tem como acreditar numa crueldade dessas?

Não vai pro céu

Além da Operação Recomeço não abrir possibilidades de recomeço nenhum – os caras têm a opção de ir embora ou ser internados em clínicas de reabilitação trocadas por igrejas e com eficácia duvidosa –, e ainda fazem a crueldade de tirar do Bolsa Família as pessoas que mais precisam de apoio. Nunca vi alguém se orgulhar disso.

A cidade em que pode tudo

Então, pra finalizar, a prefeitura de Itajaí promove uma limpeza social, se gaba disso, retira direitos dos mais pobres e necessitados e fica por isso mesmo. Como se essas pessoas fossem desaparecer e o problema se resolver por mágica. É pracabá…

Deus, pátria e (minha) família

O cômico, se não fosse trágico, é que a turma do Robison é a turma do Deus, pátria e (minha) família. Só que, pelo jeito, nunca foram na missa, culto ou leram a Bíblia. Porque alguém imagina Deus ou Jesus perseguindo os necessitados? Não, né? É o contrário, aliás. Lê lá o sermão da montanha, Robison. É bem curtinho e ilustrativo. Só por Deus.

Ferveu

As sessões extraordinárias da casa do povo da praia alagada, digo, alargada, convocadas pela prefeita espevitada Juliana Pavan (PSD), ganharam a tarde e foram quentes e não por conta dos aparelhos de ar-condicionado do legislativo que andam meia-boca, mas por causa do catatau de projetos enviados pelo executivo. Na próxima coluna trarei considerações sobre tudo que aconteceu.

Amfri

Nesta segunda-feira, os prefeitos marcaram presença na Associação dos Munícipios da Região da Foz do Rio-Itajaí (Amfri) para a primeira assembleia ordinária de 2025, prestação de contas e eleição do novo chefão da entidade.

Tiago Baltt

Além da prefeitada, autoridades, representantes e uma pá de abelhudos e puxas de plantão se acotovelaram no local. Durante o encontro, o prefeito de Piçarras, Tiago Baltt (MDB), foi eleito por seus pares o novo presidente da Amfri – por unanimidade.

Velhaquice do Aquiles

O prefeito da mariscolândia, Luizinho Américo (PL), ficou puto da cara por não poder votar, já que Penha está devendo quase meio milhão de reais pra Amfri. Uma dívida que é da gestão do ex-prefeito Aquiles da Costa (MDB). Penha ficou devendo cerca de 400 mil na velhaquice do Aquiles.

“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras” - Friedrich Nietzsche

Soco na mesa

“Minha primeira reunião como prefeito aqui na Amfri e estou impossibilitado de votar porque o prefeito anterior ficou devendo pra entidade”, desabafou o alcaide de Penha. O prefeito Luizinho não ficou cabreiro com os colegas prefeitos, mas desabafou dando um tapa na mesa, fulo da vida.

Colocou chegados

Coço o cocuruto devastado pelo tempo. O ex-prefeito Aquiles da Costa, quando foi eleito presidente da Amfri, chegou chegando. Na época, disse que ia moralizar a entidade, retirando o Célio Bernardino de secretário executivo, alegando que ele recebia altos salários e inventou de colocar um chegado seu. Fez o mais do mesmo.

Botou no prego

Aquiles usou e se lambuzou da entidade, viajando pra lá e pra cá e fazendo uso político-eleitoral pra, no final das contas, não pagar o devido valor que era inerente do município de Penha para com a Amfri. Posso ter lá as minhas reservas com a Amfri, acho que entrega menos do que se propõe. Muita perfumaria. Mas, Aquiles fez alarde e colocou Penha no prego com a Amfri. Coisa feia.

Parlanada

Não é de estranhar. Para quem acompanha a coluna do socadinho escriba, vai se alembrar que Aquiles foi o chefão, digo, presidente do Parlanada, ops, ParlaAmfri. Entidade que foi criada pelo então presidente da piramidal casa do povo, o desassossegado Luiz Carlos Pissetti.

Passou a perna

O intuito do Pi7 era ter uma entidade que representasse os vereadores. Quem deveria ser o presidente e vice, no primeiro mandato, eram os vereadores pexêros, a loiruda Susi Bellini e o futebolista Níkolas Reis. O Aquiles, ladino que só ele, vereador de Penha, saiu pela região cabalando votos, e acabou passando a perna no Pissetti, Susi e Níkolas.

Filme B

No final das contas, o Parlanada, ops, ParlaAmfri, virou cabide pra colocar apoiadores, torrador de dinheiro público, perdendo a sua finalidade, e foi rejeitado por seu criador, o Pissetti. Acabou em nada, uma sinecura, que de sonho virou enredo de filme B.

Dor de cabeça

A informação publicada na coluna deste temente ao Altíssimo, de que tinha presidente de partido na city pexêra que colocou a ‘dita cuja’, ops, amante, num bom cargo no município, trouxe apavoro entre integrantes do governo (o que teve de gente que anda sem dormir...). E se eu escrevinhar que tem mais gente que colocou amantes em bons cargos?

Esquisito

A deputada federal e líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ana Paula Lima (PT), falou que o prefeito de Itajaí não lhe solicitou nada e quando esteve em Brasília pra tratar da questão do Porto de Itajaí, não esteve em seu gabinete.

Pediu pra falar com o Egídio

Curiosamente, Ana Paula confidenciou que no dia da entrevista do “Diz aí” do DIARINHO, com a jornalista Fran Marcon e este pançudinho escriba, disse que ia ter uma agenda com o prefeito da galega Blumenau, o delegado Egídio Ferrari que é do PL, mesmo partido do prefeito de Itajaí. A Ana diz que priorizou a entrevista em detrimento de falar com o prefeito Egídio.

Lá sim, aqui não

E a vermelhinha Ana Paula revelou ainda que o prefeito da terra da Oktoberfest não pediu uma agenda, e sim ela solicitoufalar com o Egídio. Mas, em Itajaí, ela não pode solicitar uma agenda com o prefeito. Ou seja, a Aninha tá mais pra Blumenau do que Itajaí. Ah, ela se preocupa, sim: nomeou o carequinha presidente do PT pexêro, Gerd Klotz, seu assessor...

Itajaí, maior que todos nós

Na entrevista, eu contei pra Ana Paula um encontro com o ex-homem dos galináceos, prefeito Jandir Bellini (PP) e o ex-prefeito Volnei Morastoni (MDB), que tinha perdido a reeleição em uma campanha pesada. O encontro foi na Gororoba do JC e disse pra eles que Itajaí era maior que nós todos. Pra refletir.

DIARINHO

Tem leitores que me perguntam como assinar o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. Querem ficar por dentro de tudo e também ler a coluna JotaCê. Este mês de fevereiro tem assinatura promocional online mensal, a partir de R$ 1,90. O leitor também pode assinar o jornal impresso e um combo de impresso e online. Acessa aqui e assina: diarinho.net/assine

Evaldo se manifesta

O secretário de (In) Segurança da Dubai brasileira, Evaldo Hoffmann, em contato com o socadinho escriba falou sobre a polêmica sobre o projeto “Luta por elas” e o que taxou de fake news. Em nota, Evaldo explicou tim-tim por tim-tim, e fala em suposta improbidade administrativa. Leia no Blog do JC, no portal DIARINHO.net.

Napoleão Bernardes

Encontrei na terra da Oktoberfest o deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD). O Napo tem sido um grande incentivador da leitura em Santa Catarina, e lamentou na tribuna, estes dias, de que na sua cidade não tenha uma banca de revistas, além de dizer da tristeza ao saber que, em 2024, cerca de 53% dos brasileiros não leram um livro sequer. Napoleão é um dos batalhadores pra que esse quadro mude em Santa Catarina.