Adquirir um bem de alto valor, como um imóvel, exige uma avaliação cuidadosa das diferentes opções disponíveis. As mais comuns estão: poupar mensalmente, realizar um financiamento ou optar por um consórcio.
A decisão final deve considerar o perfil financeiro do investidor, seu horizonte temporal e as condições do mercado. Vamos explorar essas possibilidades e conhecer as suas vantagens.
Poupar mensalmente
Guardar dinheiro para adquirir um imóvel à vista é uma das opções. Essa estratégia é indicada para quem prefere evitar dívidas e tem um horizonte de tempo mais longo. No entanto, há desafios, pois o valor do imóvel também vai crescendo no decorrer dos anos e não necessariamente a rentabilidade irá acompanhar, o que dependerá das condições de mercado e do perfil de risco do investidor.
Vale a pena usar a própria carteira de investimentos ou melhor tomar um crédito?
Se o custo efetivo total do crédito for menor que a rentabilidade líquida da sua carteira de investimentos, vale a pena adquirir um crédito. Por exemplo, se você consegue um financiamento com CET de 10% ao ano, e sua carteira de investimentos oferece um retorno de 12% ao ano, é mais vantajoso tomar o crédito e manter seus investimentos.
Financiamento
O banco empresta o valor necessário para a compra e o investidor paga esse montante em parcelas, com acréscimo de juros. As taxas de financiamento variam entre 10% e 12% ao ano, dependendo do perfil do cliente, valor financiado e o tipo de imóvel.
Os trâmites para a contratação incluem a análise de crédito, que verifica o histórico financeiro do comprador, capacidade de pagamento e a relação de comprometimento de renda. É importante manter uma boa pontuação de crédito e evitar dívidas elevadas. Além disso, existem custos adicionais, como o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e taxas cartoriais.
Consórcio
Grupos de pessoas que se unem para adquirir um bem comum, pagando parcelas mensais. A cada mês, um ou mais participantes são contemplados com a carta de crédito, seja por sorteio ou lance.
Uma das principais vantagens é a ausência de juros nas parcelas, mas existe uma taxa de administração que varia conforme a administradora. Para aproveitar melhor essa modalidade, o investidor deve entender como funcionam os lances. Em muitos casos, é possível antecipar a contemplação oferecendo um lance que pode ser parte do valor já pago ou um montante extra.
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