Medo

Medo

A história de que a Companhia Docas de Santos pode firmar parceria com a Autoridade Portuária de Itajaí para desviar parte de suas cargas para o nosso litoral, nebulosa e sem muitas explicações plausíveis ainda, foi o suficiente para causar uma dezena de arrepios em quem se lembra bem como funcionava o nosso terminal quando era vinculado à Doca de Santos.

Arnaldo brigou

Na época, o Porto de Itajaí não passava de um patinho feio, sendo depósito do restolho de linhas e cargas que não interessavam para o Porto de Santos. Foi por essa razão que o ex-prefeito, o alemão Arnaldo Schmitt (MDB) iniciou a briga e lutou tanto pela municipalização do porto. Agora, quando o passo deveria ser pra frente, a volta para a Companhia Docas é um baita tapaço na cara do povo de Itajaí.

Interesses políticos

Um influente leitor da coluna, que já foi de tudo um pouco na city e sempre dá seus pitacos, soprou, puto da cara: “estamos jogando no lixo mais de 30 anos de história, que deveria progredir para a iniciativa privada como Navegantes e, infelizmente, vamos continuar usando o porto pra bancar interesses politiqueiros, tanto de políticos quanto de donos dos sindicatos e seus advogados”.

Fazer a limpa

Vai ficar difícil para o vice-prefeito sabe de nada Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), que tem fama de gostar e se lambuzar com indicação de cargos comissionados, justificar que sua posse na Superintendência do Porto de Itajaí não é um acerto político. No mínimo, Sodré deveria exonerar todos os cargos políticos do porto, montando um time 100% técnico.

Fazer a limpa 2

Além dos cargos com altos salários e currículos duvidosos dentro do Porto de Itajaí, ao ser nomeado superintendente do Porto de Itajaí, Sodré também deve solicitar a exoneração de todos os nomeados no gabinete do vice-prefeito, uma vez que irá desempenhar a função de bagrão do porto. Só no gabinete do vice, são mais de 50 paus por mês em salários. Será que ele vai fazer a limpa?

Não é bem assim

O encontro que reuniu bagrões do PL nacional e estadual na Mariscolândia foi um evento dos apoiadores do deputado federal Zé Trovão, coordenado por um dos líderes do movimento pesqueiro da Santa & Bela Catarina, Luiz Américo Pereira, o Luizinho.

Não teve

Os puxas do Partido Liberal, garantem que o evento - que foi uma fiasqueira de público-, não teve nada a ver com reunião da Executiva Municipal do PL, como alguns fofoqueiros sopraram pra esse colunista.

Ciumeira

O que tá rolando nas internas do PL é uma preocupação dos partidos locais com o rápido crescimento da legenda do governador Jorginho Mello na Mariscolândia. O chefão do PL já foi definido pelas executivas estadual e municipal: Lucas Dias, que hoje trabalha no gabinete do deputado estadual bocudo e entisicado Ivan Naatz.

Contatos

Hoje, na Penha, Lucas é o político mais próximo da bancada estadual e federal do PL, e amigo próximo do governador Jorginho Mello. A intenção do PL é ter nome forte para a candidatura à prefa da capital do marisco, em 2024.

Não se acomodou

A advogada pexêra Fernanda Sell, candidata a uma vaga de desembargadora no Tribunalão de Justiça de Santa Catarina, não se acomodou com o primeiro lugar na votação do Conselho da OAB na última sexta-feira e fincou o pé na estrada em ritmo frenético de campanha. Agora a votação será direta, de todos os advogados do estado. Os seis mais bem colocados passam para a próxima etapa.

Start em casa

Mesmo com o nariz torcido de alguns dotores da lei da capital do estado, que ficam fulos da vida quando algum candidato do interior desponta na disputa, a Dra. Fernanda fez questão de dar o start da sua campanha em Itajaí, onde se criou e construiu carreira. “A advocacia da capital é representativa e importante, mas chegou a hora de alguém de fora do eixo chegar na disputa em igualdade de condições”, pontuou a doutora.

Rivalidades de lado

Na reunião, que juntou mais de 100 causídicos numa noite de segunda-feira, foi possível observar que a política interna da OAB foi deixada de lado. Membros da oposição e da situação estavam presentes, num claro sinal de que o currículo da Dra. Fernanda e o desejo de uma representação do interior no TJSC são tão grandiosos, a ponto de deixar as rivalidades locais de lado.

Agenda intensa

Fernanda lembrou aos colegas que faltam apenas duas semanas para a votação, a campanha é curta e o desafio de propagar a mensagem aos mais de 50 mil advogados aptos a votarem deve ser superado com o famoso corpo a corpo, físico e digital. A votação está marcada para o dia 11 de julho e, pelo fato de não ser obrigatória, exige ainda mais engajamento e um baita currículo do candidato para atrair o eleitor.

Foi pra lá

O ex-candidato a prefeito da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú, Márcio Rosa, que atualmente respondia pela contabilidade da prefa, comandada pelo prefeito Elcio Bisturi Kuhnen (MDB), pediu a conta e agora é chefe de Gabinete do prefeito de Piçarras, Thiago Baltt (MDB).

Liminar negada

Quando falo que a turma de puxas-sacos em volta do barbudinho Volnei Morastoni (MDB) tá mais pra inimiga do que amiga, tem gente que ainda fica “p” da vida. Mas, no fim da tarde de segunda-feira, a equipe jurídica que faz a defesa do prefeito tomou mais uma na espinha na dona justa. Foi a terceira liminar negada, demonstrando que a piramidal tem feito tudo dentro da lei. Legal, mas imoral.

Quórum questionado

Dessa vez, os sabichões jurídicos do prefeito recorreram novamente à Dra. Sônia Moroso, choramingando que o parecer da Comissão Processante deveria ter sido rejeitado por dois terços da casa. A juíza deu um chega pra lá, dizendo que o quórum qualificado deve se aplicar apenas no caso do julgamento final, quando a pena é a cassação. No judiciário já está 3 a 0 pra piramidal. Que goleada!

Dão razão

Com as sucessivas perdas das ações no Poder Judiciário, os advogados que defendem o prefeito acabam dando razão e fortalecendo o discurso dos patrocinadores do Show do Golpe. Este pançudinho nunca escondeu o que pensa do processo de impeachment, que não passa de uma vingança, mas parece clara a falta de habilidade e estratégia dos puxas do alcaide em enfrentarem o tema. Renova a tua equipe, Volnei.

Não tem votos?

E isso que a base aliada, em tese, tem votos suficientes para sepultar o impeachment do prefeito e do vice. Com votos para enfrentar logo o julgamento e parar essa sangria, voltando o foco para a cidade,  para o que realmente importa, porque recorrer tantas vezes ao judiciário e só tomar na cabeça é dose. Será que os edis da base não inspiram tanta confiança no prefeito? Possível.

Manobrando?

Um dos motivos para tantos recursos e ações no judiciário seria o medo de que o vice-prefeito, o sabe de nada do Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), manobre votos para cassar o barbudinho e livrar a sua pele do impeachment, assumindo o trono, à moda Temer.

Balançando

Com os dois votos do PDT, Paulinho Amândio e o barbudão Douglas Cristino, traindo o Volnei, Sodré já seria prefeito. Isso sem contar a instabilidade do Bruno da Saúde (MDB) e o apoio volúvel do bigodudo Laudelino Lamim (MDB).

Protagonismo

O PSD da Santa & Bela Catarina promoveu um painel intitulado “O protagonismo de Santa Catarina” na última segunda-feira, na capital manezinha, com a presença do presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab e do governador do Paraná, Ratinho Júnior. O partido filiou uma gama de prefeitos, vice-prefeitos e outras lideranças.

Salvaro e Dalago

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e o de Bombinhas e presidente da Amfri, Paulinho Bagual, ops, Dalago, assinaram a ficha na sigla. No total, sete prefeitos embarcaram na canoa do PSD e nove vice-prefeitos, também, adeririam, totalizando 45 prefas nas mãos da sigla.

Estado caro

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab,  destacou a necessidade de oferecer um serviço eficiente pro povão: “Infelizmente, hoje temos um estado caro, que não entrega para a população o suficiente para seu crescimento. O desenvolvimento do Estado está atrelado a um bom serviço público.”

Simplificar 

Já o governador do estado vizinho, Ratinho Júnior, reforçou a necessidade de uma reforma tributária. “Precisamos simplificar a cobrança de impostos. A forma como a carga tributária está desenhada hoje suga dinheiro e tempo da iniciativa privada.”