Viga da Imoralidade

Viga da Imoralidade

O apontamento do Tribunal de Contas do Estado da Santa & Aviltada Catarina de que o município de Itajaí teria pago indevidamente mais de meio milhão de reais pra empresa responsável pela construção da ponte Paulo Amândio, estampada na capa do jornal mais lido do sul do mundo, é de estarrecer.

Demissão

A travessia inaugurada há pouco tempo e que liga a Nilo Bittencourt ao Cordeiros na city pexêra, em um país sério, já teria gerado a demissão de no mínimo umas 10 cabeças. A prefa pexêra pagou por uma viga a mais que sequer foi construída.

Tranquilidade

O que espanta é a tranquilidade do secretário imexível Rodrigo Lamim e do melhor, melhor do mundo, o Auri Pavoni, na resposta dada do DIARINHO sobre o ocorrido. Pra quem lê a manifestação dos dois, parece que é normal pagar mais de meio milhão de reais sem necessidade, e pior, por uma viga que não existe. É muita cara de pau ser assim desrespeitoso com o dinheiro público.

Não é bem assim

Este pançudinho escriba consultou especialistas sabichões em obras públicas e os linguarudos afirmaram que não é tranquilo assim. A medição de uma obra não é feita só com planilhas digitais na frente de um computador e pronto.

Contar até dez

O engenheiro que assina o que foi feito vai a campo na obra, fotografa, compara os números e atesta a realização dos serviços. Será que Lamim e Auri não sabem contar até 10 pra terem pago uma viga a mais?

Precisou ser alertada

E pasmem, a equipe dos intocáveis do Urbanismo não conseguiu detectar o erro e precisou ser alertada pelo Tribunal de Contas. Ou seja, ninguém auditou o serviço da empresa responsável pela construção da ponte durante toda execução da obra para constatar o pagamento de uma viga a mais? Nessas horas fica difícil escolher acreditar em incompetência (burrice) absoluta ou má-fé descarada.

Economia

A deputada federal Ana Paula Lima (PT) participou de reunião com o time do governo Lula, nesta terça-feira, na câmara dos deputados. O grupo está mobilizado a pedido do presidente Lula (PT) para aprovar as novas medidas econômicas.

Redução

Medidas essas que vão colocar o pobre no orçamento federal e o rico no imposto de renda. A deputada explicou que o novo arcabouço fiscal não prevê criação de nenhum imposto e sim redução da carga tributária.

Manda Brasa

Nesta terça-feira a vice-prefeita de Penha, Professora Juraci, visitou o deputado estadual Emerson Stein. Ambos são do MDB. A emedebista foi apresentar demandas da mariscolândia, principalmente sobre educação e segurança.

Dia 15

Em pauta, claro, a eleição no diretório municipal do MDB de Penha, que acontece no próximo sábado (15). Está em jogo o comando da sigla e quem estará na boleia do partido em pleno ano de eleição municipal.

Nem um pio

Desde que retornou de uma viagem ao exterior, o prefeito viajão Fabrício Oliveira (New-PL) não se manifestou sobre a questão da contratação do instituto Renascer pela minha musa pink, a secretária da Exclusão, ops Inclusão Social, Christina Barichello, e seu fiel escudeiro João Passos, o cérebro.

Suspendeu

Na época, a contratação pra retirar, digo, recolher, ops, acolher os moradores de rua que perambulam pelas ruas da Dubai brasileira num valor astronômico, fez com que o prefeito em exercício, Davi La Barrica (Patriota), suspendesse a contratação por suspeita de erros e pelo bem do dinheiro público.

Unhas e dentes

A pink Christina e o cérebro Passos defenderam com unhas e dentes a contratação, alegando economia e que não davam conta dos cada vez mais numerosos moradores de rua. Preocupados com a opinião pública e jogando fora o discurso de que a pasta sempre deu conta, a dupla de dois se deu por vencida com a decisão do prefeito em exercício.

Dando conta?

Desde então, parece que tá tudo bem. Os servidores estariam dando conta do recado e os moradores de rua tendo o devido acompanhamento e encaminhamento. Os moradores de rua são uma questão social. Claro que a situação é complexa e necessita de ações e atitudes multidisciplinares do poder público.

Excluídos

Contudo, o chefe do executivo, o prefeito rei do pop, se manteve calado até o momento. Das duas uma: ou assinou antes ou assina embaixo da atitude do presidente da câmara, David La Barrica, que ocupava a cadeira de prefeito. Ou não tá nem aí, afinal, morador de rua não dá voto, digo, não vota. Voto só dão aqueles que não conseguem conviver com a triste realidade.

Silêncio

As excelências excelentíssimas encasteladas na casa da povo da praia alagada, ops, alargada, também andam silenciosas. Esse debate, e se realmente o problema é tão gritante, precisa ser com toda a sociedade. A sociedade precisa participar, opinar e aí sim ter uma ação efetiva. Até lá, tudo parece nebuloso. Ou não?

Empresas

O deputado federal Jorge Goetten (PL) apresentou um requerimento de informação cobrando do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), informações a respeito de uma suposta lista de empresas brasileiras que estariam sendo beneficiadas por brechas na legislação para pagar menos impostos.

Mamando

O pedido de Goetten veio depois de uma declaração do ministro Haddad à Folha de São Paulo afirmando que cerca de 500 grandes empresas estariam “mamando” à custa do orçamento público.

Comprovadas

Segundo o deputado, afirmações como essa são sérias e precisam ser comprovadas. “Se existe essa lista, como o ministro afirmou, ele precisa divulgar para que tenhamos conhecimento. O que não pode acontecer é jogar todos os grandes empresários numa vala comum e dizer que não pagam seus impostos e estão prejudicando os pequenos e médios”, afirma.

Benefícios concedidos

Além da lista das tais empresas citadas pelo ministro Haddad, Goetten também quer saber quais são os impostos que estariam sendo “burlados” por intermédio de brechas na legislação e desde quando isso vem ocorrendo.

Tomar providências

“A reforma tributária se faz urgente. É necessário apurar essas informações que o ministro levantou na imprensa e tomar providências, se for o caso. Precisamos ter responsabilidade com a nossa economia, com nossos empreendedores, com nossos empregos”, reforçou.

De olho em 2024

Do outro lado da vala, em Navega City, as movimentações já começaram. O governo Liba Top, ops, Fronza (União Brasil), não tá parado não. Com a máquina na mão e o dinheiro do povo fica mais fácil começar cedo as articulações.

Assando pra todo lado

Não é só a batata do secretário de Agricultura que tá assando. A da secretária de Esportes também. O articulador dublê de prefeito Ademir Foguinho já garantiu para a excelência excelentíssima Toninho Uller que Ricardo, coordenador da campanha do Lino em 2020, será o novo secretário de Esporte.

Ser bom de chapa

Parece que o pré-requisito dos próximos ocupantes do primeiro escalão é saber fazer hambúrguer. Ademar Popeye já foi cotado para o Turismo e agora Ricardo para o Esporte. Se quiser ser secretário do governo Top, ops, Liba, tem que mandar bem na chapa. Arreda, raça de linguarudos.

Explicar

Não me parece que a história da tal maconha escamosa, digo, a erva do Capiroto, a cannabis, encontrada em caixas de peixe com a marca JS, em uma caminhão que pertence à família do senador Jorge Seif (PL), possa detonar algo referente ao político.

300 quilos

Contudo, não custa nada se pronunciar com mais afinco sobre tudo que aconteceu no final do mês de março, no Mato Grosso do Sul, quando um caminhão com caixas de peixes com a marca JS foi apreendido e em algumas caixas foram encontradas embalagens que, segundo os policiais, seriam de maconha, com mais de 300 quilos de erva do Bob Marley.

Caminhão e caixas

Seif, questionado, teria dito que a empresa da sua família vendeu o caminhão, mas não teria repassado o nome do comprador do veículo. O senador não quis dizer quem foi o comprador do caminhão que levou, ainda, caixas com a marca da empresa da família, mas disse que quem comprou arrendou o veículo. Precisa ser melhor explicado.

Não faz mal

Se posicionar claramente não faz mal pra ninguém. O senador é uma figura importante da República. Tem o dever de se posicionar e se tem realmente alguma grave irregularidade, envolvendo quem quer que seja, do caminhão a um empregado ou prestador de serviço, a população merece saber.