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JotaCê

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JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.

Negou


Negou
O ex-governador com cara de padreco, Raimundo Colombo, critica o governo do Estado e diz que falta sensibilidade (foto: divulgação)

O dotô Sandro Vargas, que além de advogado também é estivador, entrou em contato com esse pançudinho escriba, quase um mês após a coluna veicular um suposto apoio financeiro à sua chapa na eleição da estiva por parte do João Sem Kombi Martins, para negar o recebimento do apoio e também a intenção de trocar a assessoria jurídica do sindicato.

 

Repercutindo mal

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Repercutindo mal

Sandro afirma que não recebeu o tal apoio que os linguarudos de plantão juraram que rolou. Além disso, fez loas à atual assessoria jurídica do sindicato, dizendo que, se ganhasse, iria manter tudo como estava, mesmo sendo candidato de oposição, né? Engraçado é que o dotô pediu para responder muito depois da publicação e só porque “tá repercutindo muito mal nos grupos do sindicato”.

Barrigada

Mesmo confundindo contraponto com direito de resposta, barrigada, hein, dotô? Quem quiser ir mais além e fuxicar mais sobre o assunto, vai encontrar o candidato nas redes sociais em um monte de foto com a filha do João Sem Kombi nas eleições de 2016 e 2018. Pode não ter rolado o apoio, mas o azar foi contagiante!

Fábio Negão

Eleito surpreendentemente pelo PL, que tinha tudo para reeleger a visceral Dulce Amaral (PL), o vereador Fábio Negão se mostrou homem de palavra, ao votar fielmente com o barbudinho Volnei Morastoni (MDB) na piramidal, e homem de poucas palavras ao usar o microfone. Mesmo assim, Fábio é autor de um dos projetos que deve alterar a relação Câmara/Governo.

Fábio Negão 2

A Emenda à Lei Orgânica Municipal proposta por Fábio Negão deve dar às excelências excelentíssimas uma bolada para indicação de emendas impositivas ao orçamento da prefa, empoderando os vereadores que poderão destinar mais de 20 milhões por ano do orçamento para assuntos de seus interesses. Cada edil terá direito a mais de um milhão de reais em emendas impositivas. Eitcha!

Fábio Negão 3

Outro que não deixou as bandeiras de lado, Fábio Negão também fez a defesa de seu projeto de hortas comunitárias, instituindo o programa em lei municipal, além de beliscar emendas com deputados estaduais para a manutenção dos espaços.

Hilda

A cultural Hilda Deola (PDT) é outra que, a exemplo da minha musa acelerada Aline Aranha (DEM), demorou um pouco a se adaptar ao ambiente da câmara de vereadores. Previsto por Pai Atanásio esse hiato entre Hilda e o Legislativo, a cultural não cedeu às pressões pela volta de seu suplente, o barbudão Douglas Cristino (PDT), e fincou a buzanfa na cadeira estofada de vereadora.

Hilda 2

Eleita pela votação em massa do povo da cultura, Hilda avançou na piramidal em algumas frentes de trabalho da área, como a lei que possibilita editais para novos livros, mas acabou se frustrando em outras frentes. O cancelamento do evento Roda Bicha, pela pressão dos conservadores na piramidal e no gabinete do prefeito, deixou a cultural frustrada.

Hilda 3

Se Hilda entender que não dá pra ganhar sempre e conseguir virar a página do episódio, agora mais ambientada com o ritmo de trabalho da casa do povo pexêra, a vereadora pode alçar suas bandeiras a patamares maiores, fazendo jus aos votos que recebeu dos artistas da city.

Marcelo

O presidente da piramidal pexêra, Marcelo Werner (PSC), eleito em uma acirrada disputa e com os votos da oposição, começou o ano instável e muito contestado no comando da câmara, tendo que explicar para seus colegas governistas o acerto com a oposição e a abertura de espaços para oposicionistas na administração da casa do povo.

Marcelo 2

Habilidoso e paciente, Marcelo Werner foi se acomodando na presidência e conquistando a simpatia de vereadores que não votaram nele para o cargo. O ex-comunista almeja, com a visibilidade que a câmara tem dado, uma candidatura a deputado federal. Reza a lenda que dentro da casa do povo deve ter apoios importantes para a empreitada, alguns é claro de zóio na presidência dos próximos dois anos.

De novo a TPA

O bocudo deputado estadual Ivan Naatz (PL) voltou à carga contra o pedágio cobrado para o acesso às praias de Bombinhas, a famosa Taxa de Agonia e Paciência, ops, Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que, inclusive, tem aumento de valores, pesando ainda mais no bolso dos turistas neste começo de ano e demonstrando que essa “novela” ainda vai longe. 

Boicote 

O deputado, que conseguiu aprovar em 2020 um projeto de emenda constitucional na Alesc proibindo “pedágios urbanos” em todo o estado, tem pregado um boicote à taxa, alegando que não existe transparência em relação aos valores arrecadados.

Transparência

Naatz lasca, também, que não se sabe ao certo onde o recurso é aplicado e que as cobranças e protestos via cartório ameaçados pela prefeitura não podem ocorrer individualmente, pois o número do documento cadastrado é do proprietário da caranga e não do CPF do motorista.

Constitucionalidade condicionada

Sobre a alegada constitucionalidade da taxa via Tribunal de Justiça de SC e STF, Naatz diz que este é direito adquirido pela prefeitura de Bombinhas, em relação às demais cidades do estado que não poderão implantar este tipo de taxa após aprovação de sua emenda na leleia.

Irregular e duvidosa

Naatz fala que realmente existe este direito de Bombinhas, mas é condicionada à aplicação dos recursos em preservação ambiental, o que não estaria acontecendo, segundo ele. Acrescenta que o protesto é também com relação à forma da cobrança, “irregular e duvidosa e que já foi, inclusive, objeto de questionamentos constantes por parte do Tribunal de Contas do Estado- TCE”.

Empregos

O ex-governador com cara de padreco, Raimundo Colombo/PSD, (cada vez mais candidatíssimo a governador), alfineta que no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, os governos destes estados reduziram o imposto de bares e restaurantes para evitar que os empregos fossem perdidos e os negócios, fechados.

Aqui não

“A redução do imposto é uma medida legal: todos esses estados já fizeram para ajudar o cidadão. Onde falta sensibilidade, sobram desculpas. E dá-lhe imposto no bolso do catarinense”, afirma o ex-governador Raimundo Colombo.

Mercados

O Governo da Santa & Bela Catarina disse não pra a lei que garantia imposto mais baixo, com a desculpa de que estimularia o consumo de bebidas. “E os mercados e os postos de combustível? Ou só em restaurante têm bebidas para vender?”, compara Colombo.

ICMS

A lei equiparava a taxa de ICMS para alimentos e bebidas à aplicada em outros estados: de 7% para 3,2%. O projeto era uma solicitação antiga do setor e foi aprovado pelos deputados estaduais na leleia em 2021. Mas agora foi vetado pelo governador.

Perderam empregos

Segundo dados da Abrasel-SC, mais de 40 mil catarinenses perderam seus empregos no setor de bares e restaurantes, um dos mais castigados pela pandemia. Centenas de bares e restaurantes fecharam. “São pessoas. São catarinenses”, debulha Colombo.

Ajudar

“A obrigação do Governo de SC é encontrar todas as formas de ajudar. Com a arrecadação batendo recordes, já em função do aumento de outros impostos, é impossível justificar que aqui não”, acrescenta Colombo.


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