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Coluna Exitus na Política

Coluna Exitus na Política

Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Escravos de fantasmas


A política é um fenômeno que não tem um fim, não acaba. A cada movimento ela se transforma, mas não se elimina. Os governos, sai um entra outro, são apenas parte deste ciclo da vida [necessariamente] baseada em vivermos juntos [mas não unidos] e falarmos uns com os outros. Para que a política não seja um desejo de uma única pessoa, mas uma organização estrutura em instituições, está costurada em “Constituições”. E isso quer dizer que aquela forma e aquela organização do sistema político “Constituem”, “Formam”, “Geram”, “Produzem” uma existência política.

Toda organização de algo, para ter bons resultados, requer rigor em sua formulação. A “Constituinte” necessita ser como as vigas de uma construção. É o que assegura a continuidade estável da vida política. Suas fragilidades devem ser corrigidas com o tempo, mas não podem estar em seus fundamentos. Caso seja mal feita, estará condenada a usos limitados, geração de instabilidades e criação de medos.

Os oportunistas tentarão aproveitar todas as chances de ter vantagens com a possibilidade de terremoto político. Farão do medo dos outros suas armas; do temor sua grandeza. Serão profetas ...

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Toda organização de algo, para ter bons resultados, requer rigor em sua formulação. A “Constituinte” necessita ser como as vigas de uma construção. É o que assegura a continuidade estável da vida política. Suas fragilidades devem ser corrigidas com o tempo, mas não podem estar em seus fundamentos. Caso seja mal feita, estará condenada a usos limitados, geração de instabilidades e criação de medos.

Os oportunistas tentarão aproveitar todas as chances de ter vantagens com a possibilidade de terremoto político. Farão do medo dos outros suas armas; do temor sua grandeza. Serão profetas dos fantasmas da ruína. E usarão da mentira para arrastar correntes no subsolo da noite. Essa é uma maneira de aprisionar os mais frágeis, os que não podem mais ter autonomia de pensamento ao circular em suas veias a inquietação da existência, ao respirar o pavor dos sussurros, e ao olhar o terror nas espreitas.

O medo faz com que as pessoas percam sua liberdade, tussam seus pavores, arregalem suas agonias mais pessoais. Com medo, os que foram gerados sem orientações e princípios de segurança interior, na fermentação da ética e nos contornos morais da vida em grupo, dão demonstrações claras de sua prisão ao indicarem aos outros as responsabilidades que são suas e a solução das consequências de decisões suas. São “mendicantes da vida”, “sementes de solo duro”. O medo é um “ser” que se instala na cabeça das pessoas e lhes distorce sua própria existência.

Os eleitos para a vida e para a política que se utilizam do medo para mostrar sua “grandeza” serão desmentidos por suas mentiras e seus próprios fantasmas. Ao arranharem seus próprios dentes e corroerem sua inteligência possível, serão flagrados como senhores de escravos em período de democracia. A política se movimenta, e está sempre uma semana atrasada em relação às promessas que só podem existir no dia de amanhã. A “Constituição” da Política, organizada e enraizada em solo fértil, provoca passos seguros e afasta os “encantadores de medos”; formam pessoas fortes e resistentes ao pavor dos fantasmas que circulam nas cabeças.

A cada semana, muito atrasados em relação às nossas esperanças, caminhamos sobre o trilho das angústias. Mas já desgostosos com a parafernália das bocas que gritam seus temores e a recuperar nossa própria “sanidade” de pensamento, já não estamos mais propensos a estender a mão aos condutores escravocratas. Não podemos optar recuados pelo temor. Libertemo-nos dos escravocratas e de seus fantasmas e dos nossos!


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