Trama
A coluna tem recebido diversos documentos e, como estamos em período eleitoral. o cuidado é redobrado na checagem dos fatos. Confesso que, em 20 anos de colunismo político, poucas vezes eu vi uma trama tão aparentemente suja.
Credo!
Nos documentos recebidos pela coluna, inclusive da prestação de contas de Robison Coelho e Lapa, o que não faltam, segundo os linguarudos de plantão, são laranjas (arreda raça de bocudos, infelizes), para cometerem todas as barbaridades que vem sendo denunciadas.
Turma unida
Desde empresa recém-criada para faturar grana do fundão da campanha eleitoral até gente disposta a assinar documentos adulterados e anunciados como oficiais, como seria o tal laudo de suposta “água condenada” que foi apresentado pelo presidente da subseção da OAB de Itajaí.
Entidade ou partido
No caso da OAB, o presidente da comissão de meio ambiente gravou um áudio indignado com a postura do presidente da entidade, que sequer consultou a comissão, o que deveria ser indispensável num tema dessa gravidade. Seria o objetivo criar um fato político negativo contra o prefeito barbudinho? E para isso espalham pânico e prejudicam toda uma cidade?
Na mira
Tanto o empresário que tentou que o laboratório alterasse dados sobre o laudo, inserindo um falso solicitante (empresário já investigado por falsificar álcool em gel em outra oportunidade), como o empresário que forneceria os dados são, na verdade, filho e irmão de um empresário conhecido e um dos coordenadores de campanha de Robison, Lapa e também do vereador Rubens Angioletti.
Salada de frutas
O centro de tudo isso começa num empresário conhecido da city peixeira, ferrenho opositor ao prefeito barbudinho e amigo leal de Robison Coelho e Rubens Angioletti, o Zé da Canaveral o famoso Zé Grandão. Nas conversas gravadas que se encontram com a polícia, o filho do Zé tenta convencer o laboratório a adulterar o laudo de água, em nome da OAB. Qui coisa, meu povo!
Estranho
Por que os empresários que são fornecedores da campanha de Robison Coelho, Lapa e coordenadores da campanha adversária ao prefeito negociam com olaboratório de análise de água, solicitando adulteração de resultados? Porque eles pedem um laudo em nome da OAB?
Boca de siri
Robison, Lapa e Rubens Angioletti não explicaram ainda como uma empresa constituída antes da eleição, em nome de irmão do Zé da Canaveral, virou a segunda fornecedora da campanha deles e já faturou setenta e três mil reais por serviços de “apoio administrativo” nas parciais da prestação de contas. Mas Robison e Lapa não são excelentes gestores?
Fundão?
Corria a notícia, antes das eleições, que Robison e Lapa receberiam quase dois milhões trazidos do PSL de Lapa, Pegorini e Moisés, o que acabou não acontecendo até agora. Pelo menos veio meio milhão de reais cuja a empresa do irmão do Zé da Canaveral já faturou setenta e três mil. Teria a empresa sido criada para desviar grana do fundão?
Caso de polícia
Uma penca de documentos, áudios, conversas gravadas e digitadas foram parar nas mãos da polícia Civil e da polícia Federal. Muita gente vai ter que se explicar durante as próximas semanas. Dizem os bocas de caçapa que não para por aí essa história. Tem mais rolo. Credoemcruz!
Complicado
Segundo bocas de estopa, o pai do Diego do Semasa, um conhecido e respeitado ex-sindicalista e metalúrgico de Itajaí, teria sido visitado pelo pai de um político da city peixeira. A visita veio acompanhada de um pedido nada normal.
Deixa disso
O genitor desse político teria pedido ao pai de Diego, que se manifestasse junto ao filho, no sentido de Diego não tocar adiante a investigação dos incidentes de rompimento das adutoras de água, que deixaram o povão peixeiro e dengo-dengo sem água. Mas por que justamente o genitor desse político, que tanto esbraveja contra o Semasa nas redes sociais, não quer que investiguem os incidentes?
Boletim de ocorrência
O ocorrido, segundo os perdigueiros da coluna, também foi levado ao conhecimento das autoridades. Isso segundo fontes deste socadinho escriba e temente ao Altíssimo. Aguardemos os desdobramentos.
Mãos limpas?
Só posso lamentar tudo que vem ocorrendo. A democracia anda em risco com esses métodos absurdos que vem sendo aplicados nas eleições. O povo não aguenta mais esse falso moralismo travestido, muitas vezes, de promessa de renovação, mas que é contaminado por sombras da corrupção e os fantasmas da velha política. É lamentável.
Multou
O prático “pouca prática”, André Guimarães, levou uma carcada no lombo do juiz eleitoral Adilor Danieli, que aplicou multa no valor de R$ 53.205,00. A empresa Tatica Consultoria Pesquisa LTDA, de Minas Gerais, também levou a mesma carcada, por divulgação de pesquisa eleitoral irregular.
Números
A “pesquisa” foi divulgada em outubro, num daqueles portais que surgem em época de eleição. O mesmo portal que já teve problemas com a justiça, por conta de uma ação do Podemos contra as Fake News e o anonimato dos que criticam o governo municipal de Balneário.
Resultados
O resultado da pesquisa paga pelo doador de campanha e “pouca prática” André Guimarães, era favorável ao candidato Edson Periquito (MDB), colocando ele, numa posição a poucos pontos do líder da pesquisa, o atual prefeito Fabrico Oliveira (Podemos).
Condenado
Na sentença, o juiz eleitoral determinou a abstenção da divulgação da pesquisa e ainda condenou os réus André Guimarães Rodrigues e Tatica Consultoria Pesquisa LTDA ao pagamento de uma multa, fixada em R$ 53.205,00, para cada um dos condenados, com base no art. 17 da Resolução TSE n. 23.600/2019.
Estratégia furada
Parece que a estratégia do melhor do melhor do mundo, Auri Pavoni, de só bater no pop star, Fabrício Oliveira, não deu certo, o homem não decola, ou melhor, tá igual voo de pato, não passa do 1,5 metro de altura.