Sempre que a coisa vai mal para o governo no Congresso, a opção é negociar com o chamado “centrão”. Que é o que está sendo feito pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido), que não conseguiu, e ao que parece, nem tentou, formar base no Congresso.

Por que?

Para um governo que promove a luta insana entre a “direita e a esquerda” e que tem como missão o combate ao comunismo imaginário, se aliar ao centrão até que é uma boa. Porque o centrão não é ideológico. O centrão é um baita balcão de negócios que cobra seu preço para dar apoio ao governo. Pagou levou. O resto é conversa fiada.

Você compra a claque

Para Bolsonaro, que veio com a conversa mole de nova política, nova forma de governar, a busca de apoio do chamado centrão é o eterno retorno à vala comum da velha política. Que o governo Lula teve que se submeter, FHC e todo mundo. Novidade nenhuma. É apenas o sinal do atraso político do Brasil.

Isolado

Sem apoio no Congresso, Bolsonaro está tendo que comprar apoio. Esta que é a verdade. Por culpa dele mesmo. Cada vez mais isolado por conta de sua insana falta de estofo político e por um entorno maluco.

Velha política

A posição reiterada do presidente contra a imprensa, contra Congresso, contra o STF, contra o isolamento social, bateu e cobra seu preço. E a solução mágica é se voltar ao velho, do velho, do velho.

Direita, volver

Esse discurso de combate ao comunismo é mais que ridículo. Ninguém mais defende comunismo nesse mundão de meu Deus, só aqui pra que os parvos dancem. Os países onde o estado de bem estar social se concretizou são países europeus, democracias sólidas, como Suécia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Islândia, Noruega, e por aí vai.

Bobagem

Falar em comunismo aqui é uma forma do eterno discurso raso do bem contra o mal e que uma direita radical encontrou para se opor a uma pretensa esquerda radical. Nada disso interessa ao país. Só interessa ao discurso tacanho e antidemocrático do entorno do presidente. Quando a ficha vai cair?

Cortina de fumaça

É um jogo de enganação que cria cortina de fumaça para evitar os temas realmente importantes para os quais o governo não tem solução nenhuma. É uma cópia tupiniquim do modelo da direitona americana que levou o perigoso  Trump ao poder da mesma maneira, ou seja, falando merda e tocando o terror.

Interessa...

Enquanto se discute ideologia, não se discute o que interessa à Nação. Quem tá gostando? O grande capital, que cerceia direitos trabalhistas, que concentra renda, e que cria tecnologias que tornam o ser humano irrelevante.

Massa de manobra

O ambiente propício pra esse tipo de conversa nada democrática são as mídias sociais, onde Bolsonaro concentra suas milícias. Ali se luta contra um comunismo inexistente, ali se dissemina o ódio, ali se defende um neoliberalismo antigo que só interessa à pequena elite.

Idiota?

Quem pode querer defender o fim da  aposentadoria, de direitos trabalhistas, ou um estado que não garanta saúde, educação, segurança e emprego? Ou o grande capital ou um idiota funcional... 

Cala a boca!

Aí que entra o ódio à imprensa. Porque a imprensa torna esse jogo de cartas marcadas bem claro. Interessa aos anti democráticos, por motivos óbvios, uma imprensa fraca, porque, aí, todas as besteiras, meias verdades, fake news, podem ser usadas para os objetivos espúrios dessa turma que é contra as pessoas, contra os direitos civis e contra o Brasil. Simples assim. Cala a boca!

Engomadinho

O vereador Robison Coelho (PSDB) lascou na tribuna da piramidal casa do povo,  na sessão de ontem, que o secretário da Fazenda da prefa peixeira, Erico Laurentino,  contratou e pagou uma clínica ligada ao ex vereador engomadinho Clayton Batschauer (MDB).

Começou

A raça da língua solta lasca que o vereador Robison deveria se informar melhor, até porque o tal contrato é com o Fundo Municipal de Saúde e nada tem com o abobrão da Fazenda de Itajaí. Será a campanha que começou?

Concordo

Robison disse que era preciso fazer gestos e que não era justo que os secretários e os vereadores cortassem seus salários. Contudo, não encontra eco e nem força dentro do parlamento, onde o presidente Paulinho Amândio (PDT), diz que é cada um por si. Ou seja, se o vereador quiser ele que doe. Daí...

Isac no comando

O PL de Penha escolheu o vereador pomposo Isac da Costa presidente da sigla na city do marisco. A vice-presidência do partido ficou com Lucas Dias, que continua como articulador político do PL. O partido definiu, também, Laércio Floriano como secretário-geral e Marcos Vinicius Nunes como secretário.

Na câmara

Geovani Cardoso foi mantido na tesouraria e os recém filiados Italiano Dal Posso e Márcia Pinheiro terão os cargos de vogal no PL. Outra definição foi sobre a liderança do partido na câmara de vereadores de Penha. O partido escolheu o vereador Italiano Dal Posso.