
JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Pedra e vidraça

Tem um ditado que diz que é muito mais fácil ser pedra do que vidraça. Traduzindo pro mundo da política, o trabalho de apontar o dedo e criticar a todo instante, feito pela oposição, é muito mais simples e cômodo do que o de realizar e responder pelos atos numa administração pública.
Pandemia da crítica
Agora, durante essa situação do coronavírus, o que mais se vê é executivo de todas as esferas realizando ou tentando realizar, às vezes certos e outras errados, e legislativos descendo a lenha e reclamando de tudo. É quase que uma pandemia da crítica.
Só esperando
Aqui na região é a mesma coisa. Prefeitos de Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Penha, entre outras citys, tão se estrebuchando no trampo, enquanto a tchurma que vive cheia de pedras nas mãos fica só esperando pra tentar quebrar a vidraça.
Chiadeira
Este socadinho escriba fica só observando. Se determinado prefeito faz algo é porque não devia ter feito. Se deixa de fazer, tá errado porque não agiu rápido. Não tem pra onde correr dessa chiadeira generalizada.
Fiscalização
A fiscalização dos atos do executivo é papel fundamental do legislativo. Mas a chiadeira em toda ação tira a credebilidade até de quem não para de reclamar. Quando os governos precisam parar pra responder todo tipo de acusação absurda, quem perde é a própria sociedade, pois foram disponibilizados tempo, recursos e profissionais para aquela demanda sem sentido.
Pra aparecer
Nesses tempos de redes sociais parece que o propósito maior é mesmo aparecer, não importando a forma. É a busca desenfreada por curtidas, compartilhamentos e ataques aos adversários políticos. O povão fica que nem barata tonta no meio disso tudo, escolhendo em quem acreditar e até condenando quem pode estar fazendo a coisa certa. Complicado...
Aquiles articulando
O burgomestre da Mariscolândia, Aquiles da Costa (MDB), assopram os fofoqueiros de plantão, quando não tá agarrado no trampo combatendo o coronavírus, anda articulando. Já trouxe mais alguns partidos pro seu lado. O alcaide vem pra reeleição com mais de 60 candidatos à estofadinha cadeira do legislativo marisqueiro. E cravou que a coligação vai eleger oito vereadores.
Vergonha
Que fiasco a postagem do ex-vereador cassado da Dubai Maravilha, Elton Garcia (MDB), declarando que recebeu os 600 pilas de ajuda do Governo Federal e que estava fazendo uma boa ação, comprando sacolões pra distribuir. Os linguarudos de plantão caceteiam que Elton não necessita de auxílio emergencial, o que poderia caracterizar falsidade ideológica.
Aprovando
Feio para o candidato a deputado federal, Junior Pavan, da Dubai, e o atual prefeito de Camboriú Elcio Kuhnen (MDB), que curtiram a postagem, até porque sabem muito bem discernir entre o certo e o errado. Tanta gente na curva do rio, desesperada pela ajuda dos 600 reales e acontece isso. É de lamentar...
Errou na transmissão
O vice-prefeito e chefão do PDT peixeiro, Marcelo Saldré, ops, Sodré, em contato com a coluna, afirmou que errou na transmissão do convite pra rangaceira política no seu barraco no São Judas, endereçada ao vereador e presidente do Cidadania, Fabrício Marinho.
Não sabia
Marcelo fez loas à Fabrício Marinho que não foi porque não ficou sabendo do encontro. Diz que não tem rusgas e nem tristeza. Garante que faz parte da base, lamentando que ele não pode participar do lero e nem degustar da moqueca saborosa servida na ocasião.
Sufoco
Fiz uma teleconferência com Pai Atanásio que atravessa a quarentena isolado devido à idade e doenças congênitas de todos os tipos e perguntei ao veio sobre os respiradores. Não é que veio em gargalhadas e me respondeu: “quanta ironia do próprio destino, os respiradores acabaram sufocando Moisés!”....
Profeta
Também quase sufocado pela fumaça do cachimbo fedorento que Pai Atanásio não larga nem na pandemia (cof, cof, cof), o veio ainda profetizou que a entrevista da funcionária isolada, digo, exonerada por Douglas Borba, foi o primeiro torpedo e que atingiu o governo em cheio, mais que o próprio Covid.
Torpedo mortal
Agora, com as declarações ao Gaeco do ex-secretário de Saúde, Helton Zeferino, contra o chefe da casa civil, Douglas Borba, o governador Carlos Moisés (PSL) foi atingido pelo mortal torpedo disparado contra o principal morador do palácio da Agronômica. Isso em meio a uma enxurrada de tosses e pigarros medonhos.
Revirou os zoios
Com declarações de interferências da casa civil na compra dos equipamentos, quase uma delação premiada, a mulher se defendeu sem deixar de atacar. Agora com Zeferino pegando na metralhadora, disse Atanásio, revirando os zoios...
Destino
A ironia é mesmo uma prerrogativa do destino, profetizou Atanásio ao citar que o ex-líder do governo, deputado Maurício Eskudlark (PL), pode ser o algoz de Carlos Moisés, com o pedido de cassação, digo, de impedimento, do governador na leleia.