
JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Deu ruim

Depois da bomba que caiu bem no meio do palácio da Agronômica, sobre os respiradores fantasmas, a repercussão política começa a destruir projetos locais por boa parte da Santa & Bela Catarina, principalmente aonde o tal de Douglas Borba, que deve cair nos próximos dias, articulou algumas alianças prometendo mundos e fundos.
Tropeçou
Uma das alianças que estava sendo construída pelo chefe de gabinete do governador Carlos Moisés, cheia de promessas de muita bufunfa do fundo eleitoral, é a união entre a minha ex-musa BBB, Anna Carolina (PSDB), e os mais novos integrantes do PSL peixeiro, o entisicado Fernando Pegorini e o vereador bonzinho Edson Lapa.
Amigo do peito
A galega Anna vinha batendo no peito em seus pronunciamentos na leleia, que era amigona do governador. Espalhou que bastava mandar recado que ela agendaria entrevistas com o homem. E agora?
Falhou
Com todas as trapalhadas do governo Moisés, desde o hospital de campanha que era urgente ao custo de mais de 70 milhões, e agora o tropeço dos respiradores causando um rombo de trinta e três milhões, a reserva moral do governo do estado foi pras cucuias e os envolvidos devem sair pela porta dos fundos da política com uma carrada de processos nas costas.
Boca de siri
O PSL peixeiro bem como a galega tentaram de todas as formas não capitalizarem o rolo, mas não tem jeito, quem tava agarrado com Moisés fica com o legado e conta política pra pagar, esvaziando o discurso e comprometendo a narrativa eleitoral. Ou os três mosqueteiros de Moisés (Anna, Pegorini e Lapa) vão dizer que o governador é um santo injustiçado? Oh dor! Oh vida!
Sobrou
Com esse rolo medonho as outras frentes já se movimentam por conta do enfraquecimento moral da galega e seu time. Grupos se articulam exigindo a candidatura de Robison Coelho pelo PSDB para empenharem apoio a um projeto de oposição ao prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB).
Batendo o pé
Tucanos amoitados que não engolem a galega e seu pai falastrão, insistem que Robison deve aceitar a proposta e seguir seu caminho, mas Anna Carolina não arreda o pé e já rompeu com meio mundo se isolando politicamente.
Medo de sombra?
Lideranças que já abandonaram o barco afirmam que Anna quer ser candidata pelo acesso prometido ao fundo partidário e por ser mimada, não querendo dar espaço ao companheiro de partido Robison Coelho. Medo de sombra?
Papo velho
Sabichões assopram nos ouvidos deste socadinho escriba e temente ao altíssimo que com toda essa defesa intransigente de Anna ao governador Moisés ficou difícil de acreditar que a galega tenha boas intenções.
Bocudos!
Pois ela não tem experiência administrativa, muitas vezes demonstra destempero emocional, e com uma crise de saúde dessas, muita gente fica imaginado o que seria do povo com a prefa, nas mãos do pai e da filha. Arreda, raça de infelizes! Credo!
Quarentena
O vice-prefeito da Dubai Maravilha, que estava em quarentena nas redes sociais, tem voltado com tudo quando o quesito é a defesa do presidente Jair Bolsonaro. Carlos chegou a fazer uma postagem afirmando “não achar possível reunir tanta coisa ruim ao mesmo tempo”. A postagem foi em alusão ao dia do trabalhador, que reuniu no mesmo encontro, FHC, Lula, Dilma, Ciro Gomes e Marina da Silva.
Arrependido
O vice-prefeito parou de postar obras e temas relacionados a city que lhe elegeu e está com foco na política nacional, totalmente em desacordo com o processo eleitoral local. O próprio Carlos, que não apoiou a eleição de Bolsonaro, choramingou que se tivesse apoiado o candidato presidencial poderia ter logrado êxito na candidatura a deputado.
Surfando
Carlos Humberto ponderou que, se tivesse ficado ao lado do Bolsonaro, o resultado da sua eleição para deputado estadual, poderia ter tido sucesso, já que todos que aproveitaram a onda acabaram surfando. Só que muitos morreram na praia e outros só pegaram a onda depois que ela passou. Né?!
Caindo
O próprio vice-prefeito que tem como líder político maior, o senador do seu partido, Jorginho Melo (PL), tem que cuidar com o discurso para não aparecer oportunista. Carlos já é chamado por barnabés próximos de Carlos Humberto Bolsonaro, o radical. E o presidente vem perdendo popularidade e se isolando a cada dia mais.
Alinhar
Vai ser difícil alinhar o discurso nacional com o local se Carlos fizer novamente dobradinha com o prefeito pop star, Fabrício Oliveira, que chegou a vestir a camisa do Aliança, mas acabou cedendo ao Podemos, do senador Álvaro Dias, que hora está contra, hora está a favor do presidente, dependendo dos ventos da popularidade e do oportunismo que marcam a sua trajetória política.