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Roberto Azevedo


 Assembleia retorna ao trabalho em ritmo de expectativa O presidente da Assem­bleia, deputado Julio Garcia (PSD), aguarda o posiciona­mento da Procuradoria do Le­gislativo Estadual para decidir que caminho tomará sobre o enquadramento de crime da responsabilidade com o pedi­do de impeachment do gover­nador Carlos Moisés da Silva, da vice Daniela Reinehr, do se­cretário Jorge Eduardo Tasca (Administração) e da procura­dora-geral do Estado Célia Ira­ci da Cunha. Julio pediu pressa na ava­liação para responder à solici­tação da defesa do governador Carlos Moisés da Silva para ar­quivamento da denúncia fei­ta pelo defensor público Ralf Zimmer Júnior ou mesmo so­bre a validade ou não do adi­tamento da procuradora-geral na peça em que o autor vê ir­regularidade no pagamento da equiparação dos salários dos procuradores do Estado com os da Assembleia, por enten­der que a demora aumenta o clima de apreensão. Para o presidente da As­sembleia, que, mais uma vez, alerta para a complexidade do fato e da posição extrema que significa o impeachment, a condução do processo deve ser feita com “responsabilida­de, respeito às pessoas, con­fiança e bom senso” para evi­tar a utilização do fato fora do contexto.  Variáveis Ao presidente da Assembleia caberá, junto com a Mesa Dire­tora, decidir pelo arquivamen­to do pedido de impeachment ou a criação da Comissão Espe­cial, formada por nove deputa­dos, que, após a análise da de­núncia de Zimmer Júnior, e da defesa dos acusados, delibera­rá pelo parecer favorável ou não à continuidade do processo. Se a Assembleia admitir a de­núncia, Moisés, Daniela, Tas­ca e Célia serão afastados por 180 dias do cargo, Julio Gar­cia assume o governo, e, no pior cenário, em caso de cas­sação – algo muito distante para a maioria dos deputados – haveria nova eleição ao gover­no. Para não perder o cargo, se o impeachment chegar ao plená­rio, Moisés precisa de 14 votos para escapar da degola. Na casa Nesta terça (4), Moisés fará o discurso anual na sessão es­pecial da Assembleia, única manifestação prevista para o plenário, já que a reunião de­liberativa, a primeira do ano, ocorrerá na quarta (5). O discur­so do governador deve ser neu­tro, com ênfase sobre os desa­fios e obstáculos vencidos no ano passado e as conquistas de 2019, com um apelo aos deputa­dos pela parceria, com a manu­tenção da independência entre os poderes e com o compromis­so de melhorar o Estado. Cenário Em um ano eleitoral típi­co, Moisés encontrará uma Assembleia dividida entre os interesses de grupos de ser­vidores públicos, promes­sas de abertura de CPIs, críti­cas a ações da administração estadual de todos os portes e em todas as direções. As pres­sões em torno da Minirrefor­ma da Previdência, que, por tramitar em regime de urgên­cia, precisa ser votada ainda em fevereiro, constituem outro movimento orquestrado que exigirão mais atenção e traba­lho de articulação do Executi­vo com os deputados. E o líder A executiva estadual do MDB reuniu-se na segunda (3) na Assembleia para tratar de eleições municipais e do pal­pitante assunto que é a indica­ção do deputado Luiz Fernando Vampiro par líder do governo Moisés na casa. Havia restri­ções por parte do comando da sigla, o que não impediu os de­putados, depois de encerrado o encontro, seguirem para a Casa d’Agronômica, para uma con­versa definitiva com o governa­dor, na base do estamos a fim. Se Vampiro for efetivado, outro emedebista assumirá a lideran­ça da banacada. Regra quebrada Moisés precisa do MDB, a maior bancada na casa, como parceira na governabilidade, po­rém tem dito que não haverá o toma lá dá cá de cargos, apadri­nhamentos ou deputados com uma posição dentro de um se­cretariado técnico. Sem estas condições, o MDB inaugura um novo capítulo em sua his­tória, marcada por muitas bo­cas para alimentar e busca por espaço nas administrações es­taduais, e, no máximo, a partir de agora, teria o repasse de re­cursos prioritários aos 101 pre­feitos da sigla.    Não gosta de SC? O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, deputado fe­deral pelo DEM do Rio Grande do Sul, agiu pesado nos basti­dores para submeter a gigan­te Eletrosul à minúscula, inex­pressiva e deficitária CGTEE, dona tão somente da Termelé­trica de Candiota (RS), no esta­do vizinho, na fusão CGT-Ele­trosul, senha no mundo dos negócios para o segundo nome desaparecer. Agora, integrante do grupo de emergência, cria­do para debater as estratégias para enfrentar o Coronavírus, cita que um dos lugares para onde os brasileiros que estão na China, na região Wuhan, epicentro da epidemia, passa­rem por quarentena, depois de chegarem no Brasil, seria a Base Aérea de Florianópolis, pela estrutura que possui para atendimentos de emergência.


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