JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
O aliciador
Os fofoqueiros de plantão da Vila Operária têm percebido um certo desespero do vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), em atrair mais e mais pessoas pro reduto brizolista. O problema é que ele estaria aliciando os próprios aliados de governo. Pode?
deputado Julio Garcia (PSD), esteve no centro das atenções políticas, ontem. Em concorrida coletiva de imprensa, transmitiu a “indignação” com o indiciamento no inquérito da Operação Alcatraz. Se diz inocente e avisa que não vai desgrudar da cadeira do parlamento catarinense
Perdendo força
Os bocudos lascam que o desespero de Sodré em trazer novos nomes pra sigla seria prova de sua perda de força dentro do próprio PDT, onde não estaria tendo uma relação harmônica com o presidente da piramidal casa do povo peixeira, Paulinho Amândio.
Fogo amigo
O vice-prefeito, segundo os linguarudos do paço, já teria aliciado importantes cabos eleitorais de outros membros do governo, de partidos diferentes. O fogo amigo tem causado mal estar e pode até prejudicar futuras alianças.
Eleições
Marcelo Sodré e sua esposa Kátia costumam conversar e posar pra fotos com todo mundo, até mesmo com a oposição, pois parecem não querer fechar nenhuma porta. O PDT em Itajaí, se pensarmos bem, independente do prefeito eleito, gosta mesmo é de estar agarradinho mamando nas tetas do poder.
Esquentando
Quanto mais o tempo passa, mais esquentam os bastidores políticos pras eleições do ano que vem. Sodré não esconde que pretende ser dinovo vice do prefeito barbudinho, Volnei Morastoni (MDB). Mas com o vice perdendo espaço dentro do próprio PDT e com outros governistas arregaçando as mangas e mostrando trabalho, tudo pode acontecer.
Rende
O promotor de Justiça, Rogê Macedo Neves, recorreu da decisão da juíza da vara da Fazenda da city peixeira, Sônia Moroso Terres, que decidiu mas depois (des)decidiu que o caso do barbudinho Júnior Thiago Morastoni (MDB) como secretário do governo do barbudinho pai, Volnei Morastoni, era nepotismo. Aff ... Até me perdi ...
Trocando em miúdos
No início do ano o prefeito nomeou Thiago como secretário de Desenvolvimento Econômico, mas a partir de uma ação popular a juíza Sônia Moroso havia concedido liminar para suspender a nomeação considerando que era nepotismo. Ocorre que depois dos esclarecimentos, a dotôra revisou a própria decisão e manteve o cara secretário. Agora, então, veio o recurso.
Desembargadores
O futuro do barbudinho Júnior no governo agora está na mão do Tribunalão de justiça da capital, que segundo os sabichões que sopram nozovidos desse pançudinho escriba, vai decidir se vale a jurisprudência do STF, que é pra casos gerais, ou a lei de Itajaí que é para casos específicos. Em breve cenas do próximo capítulo.
Responsabilidade
Assessoria do vereador Omar Tomalih (PSB, por enquanto), em contato com as coluna, coloca que todas as diárias da câmara referente às excelências excelentíssimas são de responsabilidade de cada vereador. E que o presidente não tem como proibir o vereador X ou Y de viajar, se capacitar, estudar.
Bom senso
A assessoria esclarece, ainda, que o presidente da casa só pode proibir tal gasto se não tiver recursos. E que cabe o bom senso de cada parlamentar. Se o presidente agir de outra forma, seria arbitrário. Por fim, termina explanando que cada parlamentar tem que fundamentar esse gasto e ser responsável pelos seus atos.
Dublê
O técnico em enfermagem e dublê de ex-presidente dos “tucanos do bem”, da Maravilha do Atlântico, Marcelo Lazzaropi, ops, Lazzaroni, enviou áudio para este colunista, onde explica a situação de um vídeo gravado por ele mesmo, embarcado numa ambulância publica, em horário de serviço.
Sirene
Lazza acabou despertando a ira de Pai Atanásio e de sua esposa, mãe Jacira, que estavam adormecidos nas últimas semanas e parecem terem sido perturbados em seus descansos, ao som das notas deste colunista, digo, da sirene da ambulância. Lazzaroni disse que o rolê estava no final do expediente, quando retornava de um chamado de emergência.
Normas
O clima de descontração pelo ‘resgate’ bem sucedido do paciente, pode ter auxiliado na gravação do vídeo, totalmente em desacordo com as normas vigentes para o serviço público. Se fosse na iniciativa privada, certamente não se permitiria esse comportamento.
Carona
Por fim, Lazzaroni afirma que não deseja que ninguém precise de carona, mas que se precisar, “é de graça, é do SUS”. Mas quando precisa de uma ambulância de verdade, geralmente não se encontra.
