Por Gustavo Fonseca - redacao@diarinho.com.br
Blog Doutor Multas
Publicado 03/01/2022 16:42
Para muitos brasileiros, o sonho de ter a casa própria pode parecer bem distante. Mas como vamos mostrar neste artigo, é possível aproximá-lo da nossa realidade financeira adotando algumas estratégias.
Nesse sentido, é especialmente importante encontrar um imóvel que caiba dentro do nosso orçamento.
Para isso, não basta pesquisar pelas opções com um valor mais atrativo. Também é necessário compreender os diferentes custos implicados na aquisição do imóvel, como ajustar o nosso orçamento para esse fim e que opções de crédito podem atender à nossa demanda.
Entenda melhor a seguir.
Nem todo mundo pode e nem todo mundo quer comprar um imóvel para chamar de seu. É preciso avaliar se o contexto atual da sua vida, incluindo as suas finanças, indicam a necessidade e a possibilidade de fazer essa compra.
Primeiramente, é recomendável que a sua vida financeira esteja estável, afinal a aquisição de um novo imóvel requer altas somas, que normalmente são pagas mensalmente, na forma de parcelas de um financiamento, por exemplo.
Para garantir que você será capaz de quitar todos os custos, é bom organizar as finanças antes.
Outros elementos podem indicar que é a hora de comprar um imóvel. Entre eles, destacamos:
Veja também: Comprar ou alugar um imóvel: qual o melhor?
Ao adquirir um imóvel, costumamos avaliar diversos aspectos, desde a localização, o tamanho, a estrutura e a aparência do mesmo, até, obviamente, o seu preço.
Esse fator, embora de grande importância, é muitas vezes tratado de forma secundária pelos consumidores. Mas não é só ele que compõe o aspecto financeiro do negócio. Como você verá, há outros valores envolvidos.
Antes de escolher um imóvel, é preciso avaliar a situação das suas finanças. Isso determinará que tipo de imóvel e que tipo de pagamento estará acessível.
Uma das formas financeiramente mais vantajosas (talvez a mais vantajosa) de comprar um imóvel é pagando por ele à vista. Isso requer do consumidor uma renda alta ou um longo período fazendo economias ou investimentos.
Outra forma muito utilizada é o financiamento, especialmente quando o cliente dá um valor de entrada e financia o restante. Em todo caso, é necessário ter uma renda compatível com os futuros gastos e se organizar financeiramente para pagá-los.
Primeiramente, você deve colocar no papel, ou numa planilha, a sua renda, os seus gastos e o seu patrimônio de modo geral. Desse modo, saberá quais valores estão dentro da sua realidade financeira.
A organização das suas finanças também é importante para definir e cumprir metas de poupança, bem como estipular o valor das parcelas que você conseguirá quitar.
Os especialistas recomendam que não se comprometa mais de 30% da renda mensal com dívidas de longo prazo. Portanto, avalie se, ao adicionar as parcelas do imóvel ou do financiamento, esse percentual será excedido.
É necessário avaliar todos os custos da operação e ver se eles se encaixam no seu orçamento. Nesse sentido, a forma de pagamento escolhida será determinante. Caso opte por um financiamento, considere o valor da entrada (recomenda-se dar pelo menos 1/3 do valor total como entrada) e se você o terá à disposição, lembrando que também é possível usar o seu FGTS na compra do imóvel.
Avalie também o impacto das parcelas, que crescem com o tempo, na sua renda mensal. Lembrando que, quanto maior a entrada e quanto menor o prazo para pagar as parcelas do financiamento, menor o custo total.
A taxa de juros é, sem dúvidas, um componente essencial do custo do financiamento. Mas outras taxas e impostos também devem ser considerados:
Esses valores podem ou não ser cobrados junto com as parcelas. Para ter uma ideia inicial de quanto tudo ficará, faça uma simulação de financiamento. Depois, solicite todas essas informações à instituição de crédito antes da assinatura do contrato.
Há ainda outros custos para incluir na conta, independente da modalidade de compra:
Pesquise tanto o imóvel com melhor preço, como a melhor opção de adquirir. Através da internet, você poderá encontrar diversas opções e avaliar qual a que mais se encaixa no seu orçamento e nas suas necessidades.
Recomendamos usar sites de comparação de imóveis e sites de comparação de crédito (como o Juros Baixos).
Com relação aos financiamentos, avalie com cuidado todos os custos que mencionamos acima. Quanto ao imóvel em si, fatores além do custo de aquisição devem ser considerados, como a localização, o tamanho e a estrutura.
O financiamento é normalmente a forma mais usada para adquirir um imóvel. Nesse sentido, é recomendado que o consumidor pague o maior valor de entrada possível e escolha o menor prazo de pagamento possível, o que diminui o custo da operação.
Porém, há outras opções que também podem ser vantajosas, especialmente o empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo.
Em ambos os casos, o consumidor tem acesso a taxas de juros baixas, mas o primeiro é acessível apenas para quem já tem imóvel próprio.
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