BUSCAS

Catarinenses estão desaparecidos após naufrágio de rebocador no Rio de Janeiro

Uma das vítimas é de Navegantes; filho denuncia falha nas buscas. Celular de outra vítima foi parar em área das milícias

Apenas um tripulante conseguiu se salvar do acidente (Foto: Divulgação)
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Um morador de Navegantes e outro de São Francisco do Sul estão desaparecidos após sofrerem um naufrágio com o rebocador São Lourenço I, em acidente no dia 30 de outubro, próximo à ilha de Marambaia, no litoral entre Angra dos Reis e Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Uma terceira vítima conseguiu se salvar usando um bote de emergência.

A vítima de Navegantes é João Gomes do Nascimento, de 45 anos. O filho dele, Rômulo, chegou a ir pro Rio de Janeiro e fez buscas por conta própria com uma lancha alugada na região do acidente. Ele cobra que as autoridades reforcem as buscas, que teriam sido iniciadas apenas pela Capitania dos Portos.

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“Quando eu cheguei lá, os bombeiros não tinham nem conhecimento e, mesmo assim, não iniciaram buscas nenhuma”, contou. “Eles dizem que não está na área deles e passaram para o pessoal de Angra dos Reis”, informou. Rômulo ainda reclamou da falta do dono da empresa, que não teria feito nem o boletim de ocorrência dos desaparecidos.

“O proprietário está se negando a dar informações sobre o sobrevivente. O único apoio que a gente teve no Rio de Janeiro foi pelo pessoal do Iate Clube, que nos ajudou com a lancha que fizemos as buscas”, afirmou. Os tripulantes prestavam serviço para uma empresa de Paranaguá (PR), contratada para trabalhos marítimos na região.

“Meu pai estava trabalhando em uma plataforma lá no Rio de Janeiro e apareceu esse free-lance pra eles fazerem, que seria trazer essa embarcação de lá até Paranaguá”, contou Rômulo. O filho do tripulante fez o registro do caso na polícia no Rio de Janeiro e procurou pelo pai em várias ilhas.

Ele voltou nesta sexta-feira pra Navegantes e segue acompanhando a situação e esperando por informações. Segundo ele, o rebocador foi encontrado pelas equipes da Marinha afundado, mas sem ninguém dentro.

As buscas iniciaram após pedido de ajuda do sobrevivente, que chegou em terra com um bote salva-vidas. Conforme relato dele, a embarcação virou em alto-mar. O tripulante se salvou com o bote, mas não teria conseguido ver a situação dos colegas durante o naufrágio. No entanto, familiares dos desaparecidos apontam contradições em relatos da empresa e do rapaz que sobreviveu.

Celular em área de milícia

O outro desaparecido do naufrágio, identificado como Rafael, é de São Francisco do Sul, conhecido na cidade por ter trabalhado no Banana Boat da praia da Enseada. Rômulo conta que, na quinta-feira, a sobrinha de Rafael conseguiu a localização do celular do tio, com movimentação registrada em Sepetiba, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).

“Só que esse local é tomado por milícias. Então, a gente está começando a crer na possibilidade de eles terem caído nas mãos da milícia numa área dominada pela milícia”, comentou Rômulo. A expectativa de que a polícia possa fazer buscas no local. O DIARINHO pediu informações para a Capitania dos Portos e ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro sobre o acidente e espera por resposta.

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