O primeiro passo pra obra foi a assinatura da ordem de serviço para o estudo de viabilidade técnica e econômica do projeto, a ser tocado pela empresa Prosul e que será entregue com todos os projetos executivos prontos pra licitação e execução. O ato foi marcado por cerimônia na segunda-feira, na sede da Amfri.
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A elaboração do projeto, com custo de R$ 3 milhões, é mais uma iniciativa de parceria público-privada, firmada entre o Instituto Mais Itajaí e o município.Os estudos vão indicar viabilidade, orçamento, cronograma, o traçado mais adequado e impactos ambientais, entre outros aspectos técnicos que serão base para a futura licitação da obra pela prefeitura.
A nova avenida será projetada com duas a três faixas em cada sentido, com ciclovia e canteiro central, drenagem, iluminação pública e sinalização viária completa. A obra tem foco estratégico na fluidez intermunicipal, visando reduzir os impactos dos congestionamentos na BR-101 que afetam o transporte de cargas, o turismo e o cotidiano da população.
O Instituto Mais Itajaí, organização da sociedade civil que reúne 60 empresas e instituições comprometidas com o desenvolvimento regional, é responsável pela viabilização do projeto. O documento com os estudos técnicos será doado para o município tocar as obras assim que estiver concluído. O levantamento deve durar cerca de seis meses.
“O Contorno Oeste de Itajaí representa um marco no desenvolvimento do litoral norte catarinense. Unimos esforços entre o setor empresarial e o poder público para viabilizar uma obra que trará benefícios importantes à mobilidade e à economia, além de integrar Itajaí aos municípios vizinhos”, afirmou o presidente do instituto, Fabio Inthurn.
Após a concluão do projeto de estudos, a prefeitura vai analisar como poderá ser viabilizada a construção da nova estrada. O município poderá contar com parcerias da Amfri e do Estado. Fábio ressalta que a doação do projeto executivo pelo instituto acelera o processo pra obra sair do papel, eliminando a etapa de maior demora se fosse pelo setor público e entregando tudo pronto pra licitação.
Vocação regional
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A ideia já nasce com a proposta de se integrar futuramente com o interior de Navegantes e Camboriú e com o projeto da Via Mar, rodovia paralela à BR-101 em estudo pelo governo estadual. Segundo a prefeitura, o objetivo é atender à comunidade local, desafogando o trânsito e integrando bairros, e permitir deslocamentos intermunicipais, ligando cidades vizinhas e impulsionando o crescimento econômico da região.
No lado norte, a nova avenida poderá se estender numa segunda etapa de Itajaí até o trecho da BR-470, em Navegantes, no viaduto da SC-414, de acesso a Luiz Alves. No lado sul, a via tem potencial pra se prolongar da Antônio Heil até Camboriú, abrindo acesso pros distritos do Rio do Meio e Monte Alegre, usando o traçado da atual rua Benjamin Dagnoni.
“É uma obra importante, estratégica e ousada, em uma região que está crescendo muito do ponto de vista populacional. Em um primeiro momento, será uma conexão da Jorge Lacerda com a Antônio Heil e, em um segundo momento, chegando até o limite com Camboriú e Navegantes”, explicou o prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL).
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