LUTO EM ITAJAÍ
Menino de sete anos morre vítima de parada cardíaca
Avô levou a criança no colo até o quartel dos bombeiros para tentar salvar a vida do neto
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O menino Luiz Ricardo Lima dos Santos, de sete anos, morreu na manhã de quarta-feira no quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Cordeiros, em Itajaí, após mais de uma hora de tentativas de reanimação. No dia anterior, ele tinha sido atendido na UPA do CIS, mas o atendimento não foi suficiente para evitar a tragédia. Luiz era aluno do Centro Educacional de Cordeiros.
A morte foi confirmada pela Secretaria de Educação de Itajaí por meio de uma nota de pesar. Luiz era estudante do primeiro ano do ensino fundamental e, segundo a secretaria, era um menino alegre, carinhoso e participativo, que encantava a todos com seu sorriso e sua curiosidade em aprender. “Sempre querido por colegas, professores e toda a equipe escolar, deixará lembranças em cada um que teve o prazer de conviver com sua presença diária”, afirmou a nota.
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Segundo a secretaria de Educação, Luiz Ricardo morava com a mãe, Patrícia Pranger Lima, e com o avô, o aposentado José Ricardo Lima, de 55 anos. “Neste momento de profunda dor, a secretaria de Educação se une à família, aos amigos e à equipe do Centro Educacional de Cordeiros, expressando solidariedade e desejando força e consolo para enfrentar essa perda irreparável”, concluiu o comunicado. O sepultamento está marcado para esta quinta-feira no cemitério do bairro Espinheiros.
Voltou à vida, mas não resistiu
O drama da família começou ainda na manhã de terça, quando Luiz apresentou sintomas intestinais e diarreia. Ele foi levado para atendimento na UPA do CIS, no bairro São Vicente, e liberado por volta do meio-dia com o diagnóstico de uma virose. Já em casa, voltou a passar mal.
Por volta das 7h de quarta, o menino teve convulsões e desmaiou. A família acionou o Samu, mas diante da demora do setor de regulação do órgão, o avô decidiu levá-lo no colo até o quartel dos bombeiros, que também é base do Samu, por morar próximo do local. Luiz estava desacordado e passou por manobras de reanimação por mais de uma hora.
Segundo um dos socorristas, o menino chegou a ser reanimado duas vezes, mas não resistiu. Após a confirmação da morte, a família teve que aguardar a chegada da perícia da Polícia Científica. Como se tratava de uma morte natural, e não violenta, o caso não teve atendimento prioritário. O corpo da criança foi levado por uma funerária até Florianópolis, onde passou por exames que poderão esclarecer a causa da morte.
Redação DIARINHO
Reportagens produzidas de forma colaborativa pela equipe de jornalistas do DIARINHO, com apuração interna e acompanhamento editorial da redação do jornal.
