Mundo do crime
“Diaba Loira” é morta durante confronto de facções
A catarinense Eweline Passos Rodrigues era foragida da justiça
Amanda Moser [editores@diarinho.com.br]

A catarinense foragida da justiça conhecida como “Diaba Loira” foi encontrada morta no Rio de Janeiro na noite de quinta-feira. Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, era procurada por envolvimento com tráfico de drogas e organização criminosa.
Ela foi encontrada sem vida e com marcas de tiro pelo corpo. Eweline morreu em Cascadura, na zona norte do Rio, após um intenso tiroteio na região. A polícia acredita que ela tenha sido assassinada durante uma guerra de facções.
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A “Diaba Loira” era natural de Tubarão e somava três mandados de prisão, sendo dois deles expedidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ela também tinha uma condenação definitiva de cinco anos e 10 meses em regime fechado. “Não me entrego viva, só saio no caixão”, compartilhou em uma ocasião. Nas redes sociais, Eweline somava quase 70 mil seguidores e um feed repleto de ostentação e armas.
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Associação ao tráfico
A catarinense viu seu mundo mudar em 2022, quando sofreu uma tentativa de feminicídio. Ela foi esfaqueada no pulmão pelo ex-marido, que a acusava de traição e apropriação indevida de dinheiro.
Na época, a polícia afirmou que ela mantinha vínculo com traficantes e, a tentativa de feminicídio, fez com que mergulhasse de vez na criminalidade. Ela teria se associado ao Comando Vermelho no começo, mas rompeu a relação e se aliou ao Terceiro Comando Puro. A polícia investiga se a troca de facções teria motivado a execução.
Há cerca de um mês, o Disque Denúncia divulgou um cartaz que pedia informações sobre o paradeiro da “Diaba Loira”.
Amanda Moser
Amanda Moser; jornalista no DIARINHO, formada pela Univali. Produz conteúdo para as redes sociais e portal on-line com foco na editoria de geral e variedades.