O início das obras para a construção do conjunto habitacional Tibério Testoni 2, no loteamento Jardim Esperança, em Itajaí, gerou dúvidas sobre como se inscrever para as novas unidades habitacionais. O município explica que o residencial vai atender famílias de baixa renda e que as inscrições serão abertas quando a obra atingir 50% da execução.

A licitação da obra foi pela Caixa Econômica Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, com contrapartida do município na doação do terreno. O residencial contará com 176 apartamentos populares, num investimento de R$ 35 milhões. A conclusão está prevista para o fim de 2026.

“O conjunto habitacional é destinado à população itajaiense de baixa renda cadastrada no Auxílio Moradia, Bolsa Família ou em outros programas habitacionais do município. A abertura das inscrições para o programa será quando a obra atingir 50% da execução. Conforme o projeto, cada apartamento terá no mínimo 40 m²”, informa a prefeitura.

Os trabalhos no terreno atrás do colégio Melvin Jones começaram em julho e estão na fase de terraplanagem. Para agilizar o início da construção, o município diz que adiantou, em fevereiro, o pagamento de R$ 5,8 milhões à Caixa Econômica Federal, referente à contrapartida municipal no projeto.

O novo residencial terá condições mais acessíveis para a compra de imóveis por meio de parcerias com instituições financeiras, entre outros subsídios que variam conforme a renda familiar. A prioridade do Minha Casa, Minha Vida é atender famílias que ganham até dois salários mínimos, especialmente moradores que estão no aluguel social ou que vivem em áreas de risco na cidade.

Em Itajaí, também já foi aprovado o projeto do residencial Tibério Testoni 1, com mais 200 apartamentos na mesma área em Cordeiros, com previsão de início das obras a partir de 2026. Um terceiro conjunto de moradia popular, com 120 unidades, é previsto para o Cidade Nova, com elaboração em fase final pelo município.

Os projetos pretendem aliviar a defasagem habitacional em Itajaí, que é de cerca de 15 mil moradias, segundo a prefeitura. Em Santa Catarina, o déficit é de 190 mil casas, conforme a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).