Barra Velha
Adolescente de 16 anos é esfaqueado no pátio de escola
Agressor fugiu da maior escola da rede municipal de ensino
Juvan Neto [editores@diarinho.com.br]

Um adolescente de 16 anos de idade foi ferido com um golpe de faca na noite desta terça-feira, crime que teria ocorrido dentro do pátio da Escola Básica Municipal Professora Antônia Gasino de Freitas, maior unidade da rede municipal de ensino, no bairro São Cristóvão, em Barra Velha.
A ocorrência foi registrada por volta das 19h, na rua João Pedro de Oliveira, uma das vias mais movimentadas do bairro. O Corpo de Bombeiros Militares indicou que o jovem – não identificado – foi encontrado sentado e com “sangramento contínuo”. Apesar do corte, ele estava orientado e consciente.
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A facada atingiu as costas do rapaz, do lado esquerdo e próximo ao pulmão. O rapaz relatou aos socorristas que foi atacado por uma pessoa que já havia deixado o local quando o resgate chegou.
Após os primeiros socorros, a vítima foi encaminhada ao Pronto Atendimento 24h, no centro da cidade. A Polícia Militar também esteve presente e colheu informações para apuração do caso.
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A direção da escola informou à reportagem do DIARINHO que, por conta do horário em que o fato ocorreu, ainda não é possível confirmar se os envolvidos têm ligação com a unidade de ensino – A “Gasino” tem uma área de esportes lateral anexa à unidade, com dois ginásios de esporte e quadras poliesportivas, também são usadas pela comunidade em diversos horários.
Segundo ferido
Em menos de uma semana, esse é o segundo caso de pessoa ferida em escola municipal na região. Na sexta-feira passada, dia 11, uma criança de seis anos teve a testa cortada por um colega de sala numa escola localizada no bairro Nossa Senhora da Conceição, em Balneário Piçarras.
O corte foi acima de um dos cílios da criança, e a princípio, familiares alegaram que teria sido feito por uma “lâmina de apontador”, manuseada por outro colega. A Secretaria de Educação negou a versão, informando que se tratou de uma machucadura acidental – portanto, não intencional.
Mesmo assim, as crianças envolvidas no episódio foram atendidas por psicólogos da prefeitura, e os familiares recebidos na escola, para esclarecimento do fato, e tudo já estaria normalizado na unidade de ensino.