A cabeleireira Suellen Liberato Custódio, de 42 anos, foi agredida no início da madrugada de domingo, logo após chegar em casa, na rua vereador Airton de Souza, no bairro São Vicente, em Itajaí. Suellen foi chamar a atenção de uma galera que estava xaropeando no local. Eles saíram de uma conveniência e pararam na frente da casa, onde ficaram bebendo e discutindo alto. Depois de chamar a atenção do grupo, a mulher foi violentamente agredida. Para piorar a situação, ela tentou acionar a Polícia Militar, mas nenhuma viatura apareceu no local.
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Suellen registrou boletim de ocorrência sobre a agressão. “Eu havia chegado em casa havia uns 20 minutos, quando meu cachorro quis fazer xixi. Fui abrir a porta vi que tinha umas 10 pessoas na frente ...
Suellen registrou boletim de ocorrência sobre a agressão. “Eu havia chegado em casa havia uns 20 minutos, quando meu cachorro quis fazer xixi. Fui abrir a porta vi que tinha umas 10 pessoas na frente da minha porta, falando alto e brigando, como sempre, isso é recorrente aqui na frente. Eu pedi que saíssem daqui, que fossem embora ou que voltassem para a conveniência, que é aqui ao lado. Foi quando começaram as agressões verbais, me chamaram de puta, vagabunda, machorra, sapatão dos infernos e por aí foi...”, contou Suellen.
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A esposa da cabeleireira a levou para dentro de casa, tentando evitar mais confusão durante a madrugada. “Eu fui para dentro de casa e eles continuaram a me xingar. Eu fui procurar meu cachorro e vi que ele tinha fugido, foi quando saí novamente, mas na direção contrária deles, pra buscar meu cachorro. Foi quando me puxaram pelo cabelo, me levando ao chão com chutes, socos e pontapés. Eram seis me batendo, três mulheres e três homens. Se não fosse minha esposa me defender, eu teria morrido naquela noite”, contou ao DIARINHO.
Suellen conseguiu escapar da agressão e voltou para casa. “Entrei em minha residência, liguei pra PM falando do ocorrido e pedindo ajuda, mas até agora nem sinal da PM”, contou. A cabeleireira também procurou a dona da Street Conveniência pedindo as imagens das câmeras de segurança para denunciar os agressores, mas teve o pedido negado. “Toda noite é a mesma baderna. Saem da conveniência bêbados e vêm pra frente das nossas casas fazer algazarra. Já fizemos várias ligações para a PM, mas nada resolve”, lamenta a cabeleireira, que conseguiu um vídeo onde mostra parte da agressão.
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Ela ainda gravou outros vídeos mostrando o rosto machucado e a blusa suja de sangue. “Todos os vizinhos são perturbados pela bagunça das pessoas que saem de lá. É uma arruaça toda noite, saem bêbados e ficam brigando e bebendo na rua em frente às casas, fazendo arrancada com os carros, enfim, um inferno. Tem várias ligações para a PM de vários vizinhos, mas nada é feito”, lamenta.
O comandante da PM, tenente-coronel Ciro Adriano da Silva, confirmou que houve a ligação para a central de emergência da PM, mas ao chegar no local, por volta das 2h15 da manhã, nem os agressores e nem a vítima estavam no local. Os PMs teriam tentando contato via telefone com a vítima, mas sem sucesso.