Quatro integrantes de uma facção criminosa do nordeste foram presos na quinta-feira em Navegantes e Penha. Eles estavam escondidos no litoral catarinense.
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As investigações apuram a participação do grupo em homicídios contra servidores públicos no Ceará, incluindo o policial civil Glicélio Félix de Almeida e o analista do Tribunal de Justiça ...
As investigações apuram a participação do grupo em homicídios contra servidores públicos no Ceará, incluindo o policial civil Glicélio Félix de Almeida e o analista do Tribunal de Justiça Haroldo Ximenes Júnior, ambos assassinados em ações atribuídas à organização criminosa.
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Equipes da Polícia Militar monitoraram um endereço em Navegantes e abordaram um dos suspeitos. O local servia como apoio logístico para os líderes da facção.
As viaturas seguiram até Penha, onde localizaram os dois principais alvos da operação: um casal com ordens de prisão preventiva pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela justiça do Piauí.
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Durante a abordagem, um dos suspeitos tentou fugir e arremessou objetos pela janela, que depois foram identificados como aparelhos celulares.
Tinha até suporte logístico
No interior do imóvel também foi presa uma terceira pessoa, que era uma “facilitadora”, dando suporte logístico e operacional aos foragidos. Além das prisões, a PM apreendeu buchas de cocaína, documentos e celulares que serão encaminhados para a perícia.
Segundo a PM, os presos atuavam em áreas estratégicas nos estados do Piauí, Ceará e Maranhão. Informações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Piauí (Ficco/PI) apontam que os líderes capturados estavam diretamente envolvidos na coordenação de crimes violentos e em operações financeiras da facção.
Os quatro presos foram levados à Central de Plantão Policial de Itajaí. As capturas fazem parte de operação da Ficco/PI, que reúne Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal do Piauí, além da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A operação foi apoiada por dados de inteligência e executada pela PM de Santa Catarina.