A semana está farta para os pescadores artesanais de tainha em Santa Catarina. Na quarta-feira, um lanço graúdo chegou na praia do Gravatá, em Florianópolis, com cerca de 10 mil tainhas. Já nesta quinta-feira, a colheita foi na praia do Pântano do Sul, com duas canoas saindo para fazer o cerco, mas ainda sem a quantidade de peixes que sendo somada.

A chegada da frente fria favoreceu a aproximação dos cardumes às praias catarinenses. No domingo, na praia de Cima, em Palhoça, os pescadores também fizeram boa pescaria, com mais de 12 mil tainhas.

Apesar da fartura, os números ainda não foram atualizados no Painel de Monitoramento da Pesca de Tainha, do Ministério da Pesca e Aquicultura. Segundo o painel, ainda faltam quase todas as 1,1 mil toneladas da cota destinada à pesca artesanal nas praias.

Conforme o mesmo painel, nesta temporada já foi registrada 1,9 tonelada de captura, somando todas as modalidades: emalhe anilhado, cerco/traineira, empresas pesqueiras e cerco de praias.

Contrário à política de cotas para os pescadores artesanais, o governo de Santa Catarina entrou com um pedido liminar contra a portaria conjunta dos ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que estabeleceu a cota de 1,1 mil toneladas para o litoral catarinense. O pedido foi negado no fim de maio, mas o estado ainda recorre da decisão.