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A condição da tartaruga reforçou o alerta sobre o descarte incorreto de resíduos e o perigo do lixo plástico para os animais marinhos, principalmente às tartarugas, que

A condição da tartaruga reforçou o alerta sobre o descarte incorreto de resíduos e o perigo do lixo plástico para os animais marinhos, principalmente às tartarugas, que estão entre as principais vítimas. O animal segue sob cuidados da equipe veterinária da Univali em Penha. A torcida agora é pra que ela possa se recuperar e ter condições de voltar ao habitat natural.

Conforme a equipe da Univali, a tartaruga é um indivíduo juvenil, com boa avaliação corporal. No entanto, o animal tava com um inchaço na região cervical e nas nadadeiras traseiras. Ao ser colocado no tanque com água, ele não conseguiu submergir. No dia seguinte ao resgate, a tartaruga defecou resíduos sólidos, incluindo pedaços de plásticos rígidos e flexíveis.

A equipe informou que a ingestão desse tipo de material é extremamente prejudicial à saúde dos animais marinhos. “Infelizmente, o lixo descartado de forma inadequada segue fazendo mais vítimas e colocando em risco a vida de diversas espécies”, lamentaram os profissionais do projeto.

Eles alertaram que o descarte incorreto de resíduos é um problema ambiental que persiste há anos. Uma solução passa pela consciência de que a preservação do meio ambiente é uma responsabilidade coletiva. Atitudes simples, como o descarte correto do lixo e a redução do uso de plástico, podem fazer uma grande diferença.

“Os plásticos que vão parar no oceano muitas vezes são confundidos com alimentos pelas tartarugas e, ao serem ingeridos, podem causar sérios danos à saúde, levando a quadros clínicos graves ou até mesmo à morte”, destacou a equipe da Univali.