BARRA VELHA

Sete tartarugas-verdes morrem presas em rede de pesca na praia do Tabuleiro

Animais ainda eram juvenis e alguns foram encontrados já em decomposição

Carcaças foram recolhidas pela equipe de monitoramento de praias (Foto: Divulgação/Univali Penha)
Carcaças foram recolhidas pela equipe de monitoramento de praias (Foto: Divulgação/Univali Penha)
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As redes de pesca continuam matando animais marinhos na região. Desta vez, foram sete tartarugas-verdes encontradas mortas na praia do Tabuleiro, em Barra Velha. A ocorrência foi no sábado passado, quando populares chamaram a equipe do projeto de Monitoramento de Praias da Univali.

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Segundo os relatos, os animais foram retirados de uma rede de pesca por surfistas e levados até a faixa de areia. As carcaças foram recolhidas e encaminhadas para a Unidade de Estabilização ...

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Segundo os relatos, os animais foram retirados de uma rede de pesca por surfistas e levados até a faixa de areia. As carcaças foram recolhidas e encaminhadas para a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali, em Penha (SC), onde passaram por avaliação das condições de saúde e exame de necrópsia.

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De acordo com a médica veterinária do projeto, Tiffany Emmerich, na avaliação externa foi constatado que se tratava de animais juvenis, todos com boas condições corpóreas. Porém, foram observadas marcas de linhas compatíveis com apetrecho de pesca em todas as tartarugas. Algumas marcas provocaram lesões profundas na pele das nadadeiras e pescoço. 

Devido ao avançado estado de decomposição de algumas carcaças, nem todos os exames puderam ser realizados com precisão. No entanto, a presença das marcas sugere que o emalhe incidental em rede de pesca pode ter sido a causa da morte. Foram coletados dados biométricos, além de amostras dos órgãos pra exame de tecidos.

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Alerta

Marcas que seriam de redes de pesca foram identificadas nos animais (Foto: Divulgação/Univali-Penha)


A equipe da Univali alertou que o emalhe incidental de tartarugas marinhas em redes de pesca é uma das ameaças à espécie. “Muitas vezes, esses animais ficam presos enquanto nadam em busca de alimento e, sem conseguir subir à superfície para respirar, acabam ficando submersos por muito tempo e morrendo por afogamento ou asfixia”, explica.

A conscientização de pescadores, mudança dos locais e horários de pesca, monitoramento constante das redes de emalhe, são algumas das alternativas para reduzir o emalhe acidental, destaca o projeto. A colocação de redes em locais proibidos, como próximos de costões e das praias, prejudica o habitat natural da espécie e tende a aumentar a captura acidental.




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