Santa Catarina tem o segundo maior valor médio de transações via Pix, com R$ 248,96, ficando atrás apenas do Mato Grosso, que registra uma média de R$ 272,44. O estado está acima da média nacional, que é de R$ 190,57. Porém, mesmo com valores mais altos nas transferências, os catarinenses são os que menos realizam operações via Pix.

O levantamento analisou a ampla adesão dos brasileiros à ferramenta de pagamentos instantâneos desenvolvida pelo Banco Central e lançada em 2020. Somente em 2024, mais de 26 bilhões de transações foram realizadas no país.

O estudo também apontou que, dos 7,6 milhões de moradores de Santa Catarina, 60,86% fizeram ao menos uma transação via Pix em 2024.

De acordo com pesquisas do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira (Cemif) da Fundação Getulio Vargas (FGV), regiões com maior renda tendem a utilizar menos o Pix do que estados mais pobres, onde há maior volume de transferências, mas com valores mais baixos.

“Essa diferença pode ser reflexo das desigualdades regionais: usuários de áreas de maior renda tendem a realizar transações de maior valor”, aponta o estudo.