O açougue Novilha Real divulgou uma nota de explicação em suas redes sociais, negando que as três toneladas de carne apreendidas pela Vigilância Sanitária de Itajaí fossem destinadas à produção de charque ou ao consumo humano.
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O estabelecimento alegou que os produtos estavam armazenados em um contêiner refrigerado para descarte, conforme as normas sanitárias. “Diante das informações que circulam, esclarecemos que a carne ...
O estabelecimento alegou que os produtos estavam armazenados em um contêiner refrigerado para descarte, conforme as normas sanitárias. “Diante das informações que circulam, esclarecemos que a carne armazenada no contêiner citado pela fiscalização estava destinada ao descarte e, conforme as normas sanitárias, deve ser armazenada sob refrigeração até sua remoção. As afirmações de que essa carne seria comercializada são incorretas e já estão sendo analisadas pelo nosso jurídico”, informou o açougue em nota.
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O estabelecimento, que está em funcionamento há menos de três meses, fica na avenida Campos Novos, 811, no bairro São Vicente, em uma sala alugada. O contêiner onde a carne foi encontrada estava em um terreno próximo, ao lado da igreja Assembleia de Deus.
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De acordo com a vigilância sanitária, uma denúncia anônima levou os fiscais ao local, onde encontraram as quase três toneladas de carne estragada. Segundo Silvio Schaadt, diretor da vigilância, o produto era usado na fabricação de charque, que era vendido no açougue. “Através de uma denúncia, viemos ao local e encontramos um contêiner com carne estragada. O açougue fazia o charque com essa carne para vender ao comércio ao lado”, afirmou Schaadt.
O diretor garantiu que o estabelecimento foi lacrado e permanecerá fechado até que a situação seja regularizada e a origem dos produtos seja comprovada mediante apresentação de nota fiscal. “As três toneladas de carne serão descartadas no aterro sanitário, e o açougue será multado por comercializar produto impróprio para consumo”, acrescentou Schaadt.