Fazenda onde Martinho da Vila nasceu vira espaço cultural
Esposa de Martinho lidera instituto aberto ao público
Ana Júlia Kamchen [editores@diarinho.com.br]
Martinho da Vila abre as portas da fazenda onde nasceu para preservar sua história e fortalecer a cultura popular (Foto: Divulgação)
A fazenda onde nasceu o músico Martinho da Vila, de 86 anos, foi aberta para visitação no dia 12 de fevereiro, data de aniversário do artista. O espaço, que se tornou o Instituto Cultural Martinho da Vila (ICMV), fica em Duas Barras, no interior do Rio de Janeiro, e tem como missão preservar a memória, a identidade e o legado do cantor, compositor, escritor e ativista.
Continua depois da publicidade
Já tem cadastro? Clique aqui
Quer ler notícias de graça no DIARINHO? Faça seu cadastro e tenha 10 acessos mensais
Ou assine o DIARINHO agora e tenha acesso ilimitado!
Faça login com o seu e-mail do Google:
OU
Se você já tem um login e senha, por favor insira abaixo:
“O instituto foi concebido com base em três pilares: a preservação da memória histórica, o fortalecimento da cultura popular regional e a inclusão social na zona rural”, explica Cléo Ferreira, diretora do ICMV e esposa de Martinho.
Continua depois da publicidade
O instituto já promoveu diversos cursos gratuitos para a população, incluindo dança para idosos, aulas de violão, cavaquinho e percussão, além da formação de uma banda. Também realizou oficinas de teatro, artesanato e um curso de alfabetização para adultos, considerado um dos maiores legados da iniciativa na região Norte Fluminense.
Após a pandemia, o espaço abriu definitivamente as portas da fazenda Cedro Grande, onde Martinho nasceu e que, mais tarde, adquiriu e doou ao instituto. Hoje, o local preserva e compartilha a trajetória do artista, que é um dos grandes nomes da cultura brasileira.
“Doei meu bem mais precioso para o ICMV. Eu vim ao mundo pelas mãos de uma parteira em Duas Barras, num quartinho da casa-sede da fazenda Cedro Grande, onde meu pai, Josué Ferreira, e minha mãe, Tereza de Jesus Ferreira, trabalhavam como caseiros”, contou Martinho.
Dando seu ok, você está de acordo com a nossa Política de Privacidade e com o uso dos cookies que nos permitem melhorar nossos serviços e recomendar conteúdos do seu interesse.